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Listamos 5 destinos em MS para você fugir do foguetório na virada de ano

Em Mato Grosso do Sul não faltam opções para que a sua passagem de ano longe do foguetório não seja um tédio

Paulo Nonato de Souza | 28/12/2019 07:05
Ai três dias da virada de ano, ainda há tempo de fugir do tradicional foguetório para lugares mais tranquilos (Foto: Reprodução)
Ai três dias da virada de ano, ainda há tempo de fugir do tradicional foguetório para lugares mais tranquilos (Foto: Reprodução)

A três dias da virada de 2019 para 2020, se você não vai viajar para a praia nem combinou para curtir o Réveillon com os amigos, e quer fugir da queima de fogos, listamos algumas opções para o seu Ano Novo não passar em branco.

Se a ideia é procurar um destino sossegado, onde a folia do foguetório passa longe, a natureza é uma opção de refúgio. Neste caso, Mato Grosso do Sul oferece diversas alternativas exuberantes para você não ter que percorrer longas distâncias.

Confira abaixo cinco locais para você ter uma virada de ano especial, bem diferente do clássico Réveillon dos fogos, ceia e champanhe:

1 – Parque Nacional das Emas, em Costa Rica:

Visite o Parque Nacional das Emas, uma unidade de conservação de 132 mil hectares que abrange os municípios de Mineiros e Chapadão do Céu, em Goiás, e Costa Rica, em Mato Grosso do Sul. Uma importante atração noturna é o fenômeno bioluminescência provocado pela atividade de vagalumes que emitem luzes verdes nos cupinzeiros.

O fenômeno acontece de outubro a dezembro no Parque Nacional das Emas. “Sem dúvida é uma beleza fantástica que vale a pena conhecer, desde que acompanhado de guias treinados”, alerta o secretario de Turismo de Costa Rica, Keyler Simey Garcia Barbosa.

Mas quem viaja até Costa Rica para uma aventura no Parque das Emas poderá ver muito mais do que os cupinzeiros iluminados. Além do passeio noturno para ver a bioluminescência em ação, você poderá conhecer sua fauna e flora, mata virgem e uma infinidade de espécies de pássaros, algumas exclusivas da região, como o bacurau do rabo branco, tem rios próprios para flutuação, boia-cross, contemplação esportiva em carro-safári para visitações diurnas e noturnas.

2 – Impossível não pensar no Pantanal:

Se a ideia é contemplar a natureza, com certeza é impossível não pensar no Pantanal. São tantos atrativos que fica até difícil a escolha sobre o que fazer durante o passeio, preferencialmente acompanhados de guias. São 230 espécies de peixes, 650 tipos de aves, 80 espécies de mamíferos e 50 espécies de répteis. É um dos principais destinos de turismo ecológico do Brasil, com fama internacional.

Partindo de Campo Grande, o acesso ao Pantanal é pela rodovia BR-262. No caminho, a primeira cidade já com ares pantaneiros é Aquidauana, a 140 km, depois vem Miranda, município fundado em 1778 e conhecido como Portal do Pantanal por ter parte de sua área urbana em território pantaneiro, até chegar em Corumbá, uma espécie de capital do Pantanal.

É uma região com muitas ofertas de turismo rural e contato direto com a natureza. Os pacotes normalmente incluem a gastronomia pantaneira, ou seja, a base de peixes da região (pintado, pacu e piraputanga) preparados com ingredientes locais, mas não dúvida de que a carne bovina também estará no cardápio, afinal a pecuária é o forte da atividade rural no Pantanal.

Só não esqueça de levar seu repelente, óculos de sol, protetor solar, chapéu ou boné, roupas leves e não coloridas para não perturbar os pássaros, botas ou tênis, capa de chuva e agasalho, além de câmera fotográfica e binóculos.

3 – Flutuação em Jardim:

É um belo e divertido passeio, do tipo que vale a pena pelo contato direto com a natureza. Mais do que passear é flutuar na nascente do Rio Olho D'água, uma imensa piscina natural em Jardim, município distante 234 km de Campo Grande. O Rio Olho D'água é afluente do Rio da Prata, um dos principais rios da região.

São 2 km de caminhada por uma trilha de acesso à beira do Rio da Prata. Se você estiver ansioso para flutuar, até pode considerar o trecho longo, mas nem irá perceber. A trilha é interpretativa, uma espécie de aula prática de educação ambiental, e além dos ensinamentos dos guias sobre a importância de se respeitar e preservar a natureza, ainda há a chance de avistar quatis, macacos, queixadas, cotias, tamanduás, catetos, diferentes espécies de aves, orquídeas, bromélias e árvores centenárias.

4 – Bonito, lugar perfeito para fugir dos fogos:

Se a ideia nesta virada de ano é encontrar a natureza, então o município de Bonito, a 297 km de Campo Grande, é o lugar certo. São muitas opções. Uma delas é a Estância Mimosa, uma RPPN (Reserva Particular do Patrimônio Natural) de 272 hectares de belezas naturais às margens do Rio Mimoso, distante 24 km em relação ao centro da cidade.

O local oferece diversas possibilidades de contato direto com a natureza, desde passeios em trilhas, cavalgadas, banhos em cachoeiras e contemplação de animais. A paisagem é singular e a programação de caminhadas por 2,8 km de trilhas em meio à vegetação do cerrado e o mergulho em piscinas naturais, por exemplo, certamente vão fazer você esquecer a correria da vida urbana.

Os animais chamam a atenção, mas as cachoeiras também encantam os turistas. São nove no total, e algumas se destacam, como a Cachoeira Mutum, a Cachoeira do Desejo, Cachoeira da Água Doce, Cachoeira do Sinhozinho, Cachoeira do Saí-Andorinha e a Cachoeira do Sol.

5 – Aventuras na vida rural em Miranda:

Distante 207 km de Campo Grande seguindo pela rodovia BR-262, Miranda é outro destino perfeito para viver aventuras em meio a natureza na virada de ano. Com nome de rio, o município é uma das mais antigas localidades sul-mato-grossenses, fundado em 1778, e conhecida como Portal do Pantanal por ter parte da sua área urbana inserida em território pantaneiro.

Com 25 mil habitantes, Miranda tem no turismo rural uma de suas principais referências econômicas. No município há uma abundância de fazendas turísticas como opções na hora de fazer a sua escolha, como a Fazenda San Francisco e a Fazenda Caiaman, por exemplo, e todas abertas para visitação o ano inteiro.

Os pacotes normalmente incluem a gastronomia pantaneira, ou seja, a base de peixes da região (pintado, pacu e piraputanga) preparados com ingredientes locais. Mas não dúvida de que a carne bovina também estará no cardápio, afinal a pecuária é o forte da atividade rural no Pantanal.

Nos passeios na área rural, bom não esquecer de filtro solar, boné ou chapéu e repelente. Sobre o que usar, a dica é ir de calça jeans, camiseta ou blusa de tecido leve com calçado fechado, tênis ou botas. Outra recomendação dos guias no quesito indumentária sugere ao visitante evitar roupas de cores vibrantes (amarelo, azul ou laranja) para não espantar as aves.

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