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Turismo com animais vira tendência e mercado corre para se adaptar

Pesquisa diz que em 2020 donos de animais de estimação só irão viajar se puderem levar seus bichinhos

Paulo Nonato de Souza | 20/02/2020 06:26
Animal de estimação em cama do Hotel Maksoud Plaza, em São Paulo (Foto: Michell Santana/Maksoud Plaza)
Animal de estimação em cama do Hotel Maksoud Plaza, em São Paulo (Foto: Michell Santana/Maksoud Plaza)

Fazer turismo com animais de estimação virou tendência no Brasil. Pesquisa realizada pelo site de viagens Booking.com diz que 51% dos donos de pets entrevistados só irão viajar em 2020 se puderem levar seus bichinhos. O setor hoteleiro e também os aeroportos, por exemplo, já mostram sinais de adaptação à novidade.

Aeroportos brasileiros estão implantando adaptações para receber pets. De acordo com nota divulgada pelo Ministério do Turismo, alguns oferecem aos passageiros uma área de descanso para os seus bichos, como o Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo. No local os pets podem realizar e fazer suas necessidades após longas viagens.

Também em São Paulo, a partir deste final de mês o Hotel Maksoud Plaza passa a receber cães de pequeno porte com permissão para acompanhar os donos nos quartos e corredores do hotel. Segundo a diretoria do estabelecimento, a novidade surgiu de uma demanda dos próprios hóspedes.

“Cada vez mais os negócios devem ser inclusivos. Certamente existe uma tendência ainda maior de pessoas viajarem com seus animais de estimação”, observa Carlos Lessa, diretor de Vendas e Marketing do Maksoud Plaza.

Para hospedar o pet no hotel é necessário realizar a reserva antecipadamente pelos canais de atendimento, via e-mail ou telefone. São aceitos cães de até 10 kg, e a diária inclui uma confortável caminha, comedouro, bebedouro e tapete higiênico.

No momento do check-in, o hóspede recebe todas as orientações, e é necessário apresentar a carteira de vacinação em dia do pet. A circulação dos cães é livre nos corredores, no lobby e na área externa, desde que seja feito o uso de guia. No elevador, o pet deve ficar no colo do tutor. Em áreas como restaurante, lojas, SPA, bar e Fitness Center, a circulação é restrita, mesmo com o animal no colo. As regras não se aplicam a cães-guias.

Veja abaixo quatro dicas importantes da Agência de Notícias do Turismo para que a viagem com seu pet seja a mais tranquila e feliz possível:

Saúde: Ter em dia a carteira de vacinação, vermifugações e antipulgas. Antes de embarcar procure saber a localização de clínicas veterinárias 24 horas no destino, caso precise.

Identificação: “Microchipar” é uma forma de identificação bem útil e comum atualmente. O pet é cadastrado num banco de dados, que pode ser acessado por qualquer veterinário ou agente sanitário, por exemplo. Isso facilita a localização caso o pet se perca.

Remédios: Não medicar os animais para tranquiliza-los durante voos, por riscos à saúde do pet. Existem remédios que relaxam e diminuem o enjoo, mas eles são recomendados em viagens de carro ou ônibus. Cada tutor deve conversar com o veterinário para saber a indicação.

Transporte: Cada companhia aérea tem suas regras para levar animais, na cabine ou no porão. O mais importante é adaptar o pet à caixa de transporte. Para viagens de carro, recomenda-se cinto de segurança ou caixa própria. De ônibus, sempre dentro da caixinha.

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