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Kawasaki apresenta a Ninja H2

Márcio Martins | 02/04/2015 07:40
Kawasaki apresenta a Ninja H2

Quando a Kawasaki concebeu a Ninja H2, o conceito do desenvolvimento era oferecer uma aceleração que nenhum piloto jamais houvesse experimentado. Criar uma motocicleta 'divertida de pilotar' era uma das diretrizes da Kawasaki.
Embora existam diversas formas de se divertir com uma motocicleta, ter uma aceleração incrível era fator fundamental para se alcançar níveis de pilotagem que potencializassem a alegria de conduzí-la.

No coração da exuberante Ninja H2 pulsa um motor com supercharger que chega a 200 PS de potência que, aliado ao projeto de um motor compacto, se equipara a outros motores vistos em modelos de 1000 cm3 em motocicletas superesportivas. O ponto chave para alcançar este incrível rendimento concentra-se no sistema de alimentação impulsionado pelo supercharger - um conjunto projetado especificamente para a motocicleta, concebido totalmente 'em casa' com tecnologias incorporadas pela Gas Turbine & Machinery Company, Aerospace Company e também da Corporate Technology Division.

O know-how tecnológico compartilhado com outras empresas do grupo Kawasaki se encontra em todas as partes deste inovador motor e de seu chassi. Por exemplo, o formato aerodinâmico dos suportes dos espelhos retrovisores, que agregam estabilidade para a condução em alta velocidade, foram projetadas com o apoio do braço aeroespacial da Kawasaki, e este é apenas um dentre muitos exemplos. A colaboração entre os grupos e o nível de tecnologia alcançado resultaram neste modelo inovador, razão pela qual a Ninja H2 recebe a marca Kawasaki River* exibida em destaque na carenagem frontal.

Kawasaki apresenta a Ninja H2

Ao trabalhar no nome do modelo, aplicar a palavra 'Ninja' - sinônomo de Kawasaki e utilizada em inúmeros modelos lendários através dos anos - foi uma opção óbvia. Mas, também recebe este nome em homenagem a outro modelo que marcou época: a H2, também conhecida como 750SS Mach IV. Impulsionada por um motor 2 Tempos de três cilindros e 748 cm3, possuía uma aceleração intensa que rapidamente a tornou sensação mundial. Para um modelo que entrega dirigibilidade de modelos supersport com aceleração que nenhum piloto tenha experimentado antes, não havia como pensar em um nome mais apropriado e digno de tais características.

Com a Ninja H2 a Kawasaki está mais uma vez pronta para lançar um novo produto, sensação mundial e referência no segmento.

*A marca Kawasaki River é um símbolo de longa data do grupo Kawasaki que remete aos anos 1870. Como política da empresa, o uso deste símbolo nos produtos é raro e limitado aos modelos com significância histórica. Honra concedida à Ninja H2.

PONTOS CHAVE

De modo a oferecer uma aceleração intensa e velocidade máxima em uma faixa nunca experimentada antes, era essencial que o motor fosse capaz de produzir alto nível de potência. Ao passo que o aumento da cilindrada poderia facilmente trazer mais potência ao modelo, também era desejo da marca construir um motor compacto de baixo peso. Com a utilização de um supercharger ambas as condições seriam atendidas: a Ninja H2 tem potência de 200 cv e o tamanho do motor compatível com outras motocicletas de 1000 cm3 do mercado.

Kawasaki apresenta a Ninja H2

O supercharger usado na Ninja H2 foi projetado por um grupo de engenheiros que teve auxílio de outras empresas do grupo Kawasaki, como a Gas Turbine & Machinery Company, Aerospace Company e a Corporate Technology Division.

Este projeto 'feito em casa' permitiu que o desenvolvimento fosse feito de modo a casar perfeitamente com as características da Ninja H2.

O supercharger altamente eficiente e exclusivo feito para a motocicleta foi a chave para atingir a máxima potência com a intensa aceleração que os engenheiros queriam proporcionar. Compacto, o motor é resultado da fusão de tecnologias do grupo Kawasaki.

Projeto do Chassi - Os objetivos a serem atingidos na construção do chassi foram assegurar uma postura serena em altíssimas velocidades.

Oferecer performance em curvas de modo que possa ser utilizada adequadamente em uma pista de corridas e ainda ter uma postura cômoda. De um modo geral, a estabilidade em alta velocidade pode ser alcançada com uma distância entre eixos longa, porém, foi adotada uma distância entre eixos mais curta, a fim de obter um pacote geral mais compacto, com boas respostas de dirigibilidade, o que também era desejado. O quadro precisava, além de ser rígido, ser também capaz de absorver irregularidades externas, as quais quando aparecem em alta velocidade poderiam facilmente afetar o chassi e a dirigibilidade do piloto. Um novo quadro de treliças fornece tanto a resistência para suportar a grande potência do motor, como flexibilidade equilibrada para atingir a estabilidade e maleabilidade para a condução em alta velocidade.

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