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É preciso formar os alunos no tempo e no mundo em que vivem (e que vão viver)

Jander Mesquita (*) | 06/05/2021 13:30

Que o mundo está mudando rapidamente todos nós sabemos e percebemos. O que precisamos acelerar é a forma como ensinamos as crianças e os adolescentes. Se por um lado o mercado exige profissionais ágeis, dinâmicos e criativos, por outro ainda encontramos - e não pouco - escolas ensinando como em 1900: professores falando, alunos enfileirados ouvindo, a conta não fecha.

Mas, furando a bolha do sistema educacional puramente tradicional, algumas escolas despontam e utilizam a tecnologia para formar alunos de maneira mais alinhada com o mundo em que vivem e que vão encontrar daqui para a frente. É o caso do Colégio Scalabriniano, no sul do Brasil, que em 2019 resolveu aplicar uma pesquisa interna para avaliar como os seus alunos do Ensino Fundamental se relacionavam com a programação, entendendo que esta é uma das habilidades mais relevantes para agora e para o futuro.

O resultado acendeu o alerta na instituição: 75% dos seus estudantes disseram nunca ter tido nenhum tipo de contato com a programação, ainda que indiretamente esse contato ocorresse todos os dias por meio do smartphone, por exemplo.

A pesquisa foi o ponto de partida para a escola buscar novas soluções que incluíssem a programação na rotina dos alunos. Foi assim, então, que conheceu o programa de Educação 4.0 Inventura.

Para testar a solução educacional, eles criaram um projeto piloto para as duas turmas do 6º ano do Ensino Fundamental dentro da grade de Matemática, atendendo inicialmente 50 alunos durante o segundo semestre de 2019. Ao término do período, uma nova pesquisa foi aplicada e o resultado surpreendeu a direção: os estudantes haviam mudado completamente a forma de ver a programação e responderam que suas habilidades no assunto tinham aumentado significativamente.

O programa foi expandido em 2020 para os alunos do 7º ano do Ensino Fundamental, mesmo no cenário de pandemia pelo qual o mundo está passando, e, apesar da insegurança inicial de incluir a proposta para novos estudantes, novamente o resultado foi positivo: 83% dos alunos classificaram como muito interessantes ou interessantes as aulas do Inventura de maneira remota e gostariam muito que ela continuasse mesmo nesse formato; 77% responderam que estão aprendendo o suficiente e que os conceitos propostos estão sendo úteis e fixados na sua base cognitiva.

Mas, afinal, o que é o Inventura e por que ele representa tão bem a nova educação?

O Inventura não é sobre aulas de programação e sim sobre utilizá-las para ensinar conceitos de qualquer área de estudo, permitindo que o aluno teste suas hipóteses e descubra as soluções para os problemas propostos.

Com esse programa, o aluno sai do modo passivo para se tornar protagonista do seu aprendizado, enxergando valor e significado no que está aprendendo. Ele deixa de apenas receber as informações e decorá-las para entender na prática por que aquilo é o que é.

E é aqui que o Inventura se torna tão essencial no novo modelo de educação. Porque ele aborda os conteúdos mais relevantes para a vida acadêmica e real do aluno - desde ondas eletromagnéticas, comunicação sem fio, temperatura, umidade até Design Thinking -, colocando-o como descobridor das soluções.

Portanto, ao ensinar programação de forma individual e mão na massa, o Inventura permite despertar nos alunos o interesse por tecnologia, inovação e empreendedorismo, desenvolvendo competências fundamentais para o mundo em que eles vivem hoje.

(*) Jander Mesquita é graduado em Engenharia Elétrica pela Universidade Federal do Paraná e atualmente atua como gerente de Vendas Internacionais da unidade de Tecnologia Educacional da Positivo Tecnologia.

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