Liderando pela autoridade e não pelo poder
As pessoas na sua maioria querem fazer parte de algo especial, seja no lazer, na família ou no trabalho. E não se alcança tal situação sem esforço e sem dedicação.
Isto aumenta a responsabilidade do líder, é primordial que as pessoas que exerçam algum tipo de liderança o façam exigindo excelência, para que as pessoas por ela lideradas façam o melhor de si.
Com o passar do tempo os liderados irão perceber que construíram algo significativo e vão se orgulhar disso. Ninguém sai melhor de um trabalho em que não lhe foi exigido nada, que não pode demonstrar o que sabe, nem precisou aprender nada para fazer o que foi solicitado.
É fundamental que se reconheça útil e muitas vezes realizadas. Nesse processo o líder pode utilizar a essência da liderança, que é fazer com que o liderado faça de BOM GRADO e MOTIVADO o que o líder deseja.
Para isso é fundamental utilizar-se da autoridade, do exemplo, do incentivo e evitar o poder de mando. É importante incentivar a utilização do conhecimento, da criatividade do liderado.
Primeiramente o líder precisa deixar de pensar nele primeiro para pensar no grupo, na missão da organização, nas tarefas, nas pessoas que compõem o grupo de liderados.
Se o líder não se doar, nem procurar atender as necessidades do grupo, não vai receber em troca o apoio e a dedicação das pessoas que ele lidera.
Que fique bem entendido, satisfazer as necessidades e não as vontades das pessoas que compõem o grupo, quer dizer, alcançar o que realmente falta para que as pessoas possam realizar as tarefas que lhes foi solicitada.
E principalmente elogiar quando os subordinados se saíram bem, para que estes possam se reconhecer como alguém que faz bem feito. Não há dúvida que é melhor liderar uma equipe que tem orgulho do que faz.
(*) Flavio Melo Ribeiro é psicólogo.
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