Por que você deveria pensar em abrir um e-commerce?
Comércio eletrônico tem crescido constantemente desde o início, e a pandemia de Covid acelerou essa tendência
Em 2021, o e-commerce já representava quase 19% de todas as vendas no varejo em todo o mundo, e esse número deve saltar para quase 25% até 2026, com cada vez mais pessoas dispostas a abrir CNPJ e começar a vender para todo e qualquer lugar do mundo.
As lojas online são relativamente fáceis de configurar, o que possibilita que lojas físicas possam aumentar suas vendas e atender às crescentes expectativas dos clientes, e que quem ainda não tem produto para vender, também encontre dezenas de possibilidades para se lançar nas vendas digitais.
Com pesquisa, preparação e uma boa análise de produto e mercado, começar a vender pela internet pode aumentar muito as chances de sucesso financeiro em 2023.
O que é comércio eletrônico e por que começar um?
O comércio eletrônico evoluiu significativamente desde a primeira venda online em 1994, e atualmente, mais de 60% dos brasileiros preferem fazer compras por meios digitais a fazê-las em lojas físicas.
A tendência é de crescimento ilimitado, pois já há uma diferença enorme na forma que os compradores fazem o processo de pesquisa e tomam a decisão compra.
Um exemplo aleatório pode se dar sobre como era aberta uma empresa e como se compravam os aparelhos para a sua composição:
O empreendedor visitava algumas lojas, e dependendo do valor da compra que pretendia fazer, se deslocava, inclusive, entre algumas cidades, para realizar pesquisa.
Podia ocorrer, inclusive, do comprador precisar desmembrar sua compra por diversos estabelecimentos, levando em conta não só o preço, mas também as informações, verdadeiras ou não, prestadas pelos vendedores.
Em caso de problemas com os itens adquiridos, mais uma saga se iniciava, sendo necessário buscar a assistência local, indicada pela loja onde foi realizada a compra - o que muitas vezes não compensava financeiramente.
Hoje, esse tipo de prática está desaparecendo do mercado de negócios.
O comprador acessa o Google ou pesquisa diretamente em comparadores de produtos, lançando item a item o que deseja comprar, detalhando o que procura e qual a sua prioridade.
Computador mais rápido, notebook mais leve, melhor impressora custo / benefício, ar-condicionado mais econômico, cadeira mais confortável… e em alguns cliques, pronto. Pode conhecer centenas ou milhares de avaliações de outros consumidores, tanto sobre o produto pesquisado quanto sobre o site onde está planejando realizar sua compra.
Sem gastar combustível, sem precisar transportar inúmeros materiais e sem perder tempo se locomovendo entre diversos bairros ou cidades, pode-se equipar um escritório, uma empresa ou uma casa, de forma totalmente digital, com a segurança da compra garantida pelas operadoras de cartão de crédito e a possibilidade de troca em 7 dias após o recebimento do produto pelos Correios ou outra transportadora.
Essas e outras vantagens tem feito com que o cliente esteja cada vez mais fidelizado às compras digitais, e embora alguns especialistas insistam em negar, estão sim “roubando” os clientes de lojas físicas, dos mais diversos segmentos.
Ainda dá para entrar?
Embora o bolo do comércio eletrônico seja enorme, a competição por uma fatia é acirrada.
As empresas competem por clientes em uma variedade de canais de marketing digital, incluindo anúncios pagos, mídia social, e-mail e mecanismos de pesquisa. É preciso muito esforço para que um novo e-commerce seja notado.
Então, por que começar?
Ainda há oportunidade, apesar do cenário competitivo?
Conforme observado acima, este é um mercado em crescimento e, embora já seja grande, é pequeno em comparação com o que provavelmente se tornará.
Acredita-se que ainda há muitas oportunidades a serem encontradas e os atrativos para lançar uma loja online são muito grandes:
Fácil configuração
A configuração de uma loja física do zero exige muitos recursos.
É preciso encontrar uma boa localização, negociar o aluguel, comprometer-se com um contrato de seguro, projetar a vitrine, obter autorizações e inspeções do governo, pagar impostos, adquirir computadores, impressoras, balcões, peças de mostruário e assim por diante. Em comparação, configurar um site de comércio eletrônico funcional é relativamente simples.
Há plataformas em que é possível abrir uma conta e começar a vender produtos imediatamente.
Em muitas delas, é possível desenvolver um site todo só arrastando e soltando elementos, sem precisar de nenhum tipo de conhecimento de programação.
Custos mais baixos
Em comparação com os custos de operação de uma loja física, as taxas para usar uma plataforma online, armazenar dados e processar pagamentos são pequenas.
Além do mais, marketplaces como a Amazon lidam com o gerenciamento de inventário físico, permitindo que o usuário o dimensione de acordo com suas necessidades.
Os custos com pessoal também são menores, já que, muitas vezes, uma só pessoa pode gerenciar toda uma loja online, especialmente se fizer uso de serviços automatizados para atendimento de pedidos.
Espaço sem fim
Bruna Bozano, especialista em negócios digitais, aponta a significância da infinitude que o e-commerce oferece: “Em uma loja física há um limite para o que pode ser mostrado aos clientes, já que o espaço nas prateleiras e vitrines é limitado. No e-commerce, esse espaço é essencialmente infinito e o vendedor pode oferecer quantos produtos quiser”.
Alguns podem se sentir preocupados com o local de armazenamento de estoque, mas isso pode ser facilmente resolvido com estratégias de dropshipping, em que a loja recebe o pedido e paga a um fornecedor para lidar com todo o processo de atendimento.
Alcance mais amplo
Um dos maiores benefícios do comércio eletrônico é que é possível expandir o alcance das vendas para todo o mundo.
Enquanto uma loja física impõe restrições geográficas, uma loja online permite que o empreendedor venda para qualquer pessoa em qualquer lugar, desde que ela tenha acesso à internet e haja algum serviço logístico fazendo a conexão.
Para lidar com remessas internacionais, muitos e-commerces fazem parceria com serviços de atendimento com hubs em diferentes países, o que não é tão complicado e pode gerar faturamento em dólar para empresas nacionais.
Acesso e personalização de dados
Quer um cliente compre ou apenas navegue pelo site, as lojas online coletarão seus dados.
Comportamento do consumidor, decisões de compra, informações demográficas - todos esses dados podem, com uma análise adequada, gerar insights para ajudar a otimizar vitrines online e campanhas de marketing.
Os dados também podem ser usados para direcionar clientes específicos a realizarem compras, através de campanhas de e-mail e outras estratégias de marketing direto.
Vender enquanto dorme
Como uma loja de comércio eletrônico nunca fecha, os clientes podem comprar quando quiserem, estando o empreendedor online ou não.
Claro que é preciso manter e atualizar regularmente uma loja online, mas o potencial de renda passiva é considerável.
Começando
Quem está convencido de que há bons motivos para ingressar no mercado digital, talvez ainda não tenha muita ideia de por onde começar.
A didática é extensa, embora a construção da loja seja simples.
Abaixo, há uma lista muito resumida de quais buscas o futuro empreendedor deve fazer no Google ou em outros buscadores para ter uma base do que será preciso aprender para começar:
Resumão e Checklist
Faça um brainstorm e valide sua ideia;
Considere começar com um nicho;
Avalie os produtos e como obtê-los;
Crie personas de seus clientes ideais;
Confira a concorrência;
Desenvolva seu plano de negócios;
Cadastre seu e-commerce;
Construa sua loja online; e, por fim,
Comece a operar seu negócio de comércio eletrônico.