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Cidades

Acusado de chamar recenseadora de "vagabunda" diz que mulher invadiu prédio

Situação aconteceu por volta das 11h30, em um prédio da Rua Barão do Rio Branco

Karine Alencar | 13/10/2022 19:34
Recenseadores enfrentam dificuldade em aplicar questionários. (Foto/Arquivo: Henrique Kawaminami)
Recenseadores enfrentam dificuldade em aplicar questionários. (Foto/Arquivo: Henrique Kawaminami)

Acusado de chamar recenseadora de 53 anos de "vagabunda", nesta quarta-feira (12), ao responder questionário do Censo 2022, no centro de Campo Grande, nega ter xingado e ameaçado a trabalhadora.

Segundo o homem, que preferiu não ter o nome divulgado, a servidora do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), invadiu o prédio e 'passeava' pelo condomínio sem autorização.

"Vi ela e falei: A senhora está entrando no meu prédio sem autorização, espera o portão ficar aberto e entra, alegando ser do IBGE, batendo nas portas. Isso não pode, a senhora tem que interfonar", contou à equipe de reportagem, dizendo ainda, que prometeu chamar a polícia caso ela voltasse.

Ainda conforme o morador, ele e a esposa teriam ficado com medo e não tinham certeza se ela realmente era do Instituto. " Ela alega que é de IBGE e sai passeando pelo prédio e isso é errado pelo fato da segurança, né, você vê o tanto de assalto, o tanto de coisa que acontece por aí. Ainda bate na porta e você é obrigado a atender, se não fica um tempão chamando", afirma.

O caso- A situação aconteceu por volta das 11h30, em um prédio da Rua Barão do Rio Branco.  A recenseadora do IBGE relata que estava aplicando o questionário na casa do homem. Em certo momento, ele a questionou e a xingou. Em seguida, ele falou para que não voltasse ao local, “pois iria se arrepender”.

Ele teria continuado a falar: “vagabunda, você não volte mais aqui” e ainda cuspido em direção da mulher. A reportagem entrou em contato com o IBGE. A informação repassada é que os casos são encaminhados à Polícia Federal, que é quem conduz a investigação, por se tratar de agente público federal. O instituto alega não ser informado sobre o desenvolvimento da investigação e presta auxílio aos recenseadores.

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