Acusado de chamar recenseadora de "vagabunda" diz que mulher invadiu prédio
Situação aconteceu por volta das 11h30, em um prédio da Rua Barão do Rio Branco
Acusado de chamar recenseadora de 53 anos de "vagabunda", nesta quarta-feira (12), ao responder questionário do Censo 2022, no centro de Campo Grande, nega ter xingado e ameaçado a trabalhadora.
Segundo o homem, que preferiu não ter o nome divulgado, a servidora do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), invadiu o prédio e 'passeava' pelo condomínio sem autorização.
"Vi ela e falei: A senhora está entrando no meu prédio sem autorização, espera o portão ficar aberto e entra, alegando ser do IBGE, batendo nas portas. Isso não pode, a senhora tem que interfonar", contou à equipe de reportagem, dizendo ainda, que prometeu chamar a polícia caso ela voltasse.
Ainda conforme o morador, ele e a esposa teriam ficado com medo e não tinham certeza se ela realmente era do Instituto. " Ela alega que é de IBGE e sai passeando pelo prédio e isso é errado pelo fato da segurança, né, você vê o tanto de assalto, o tanto de coisa que acontece por aí. Ainda bate na porta e você é obrigado a atender, se não fica um tempão chamando", afirma.
O caso- A situação aconteceu por volta das 11h30, em um prédio da Rua Barão do Rio Branco. A recenseadora do IBGE relata que estava aplicando o questionário na casa do homem. Em certo momento, ele a questionou e a xingou. Em seguida, ele falou para que não voltasse ao local, “pois iria se arrepender”.
Ele teria continuado a falar: “vagabunda, você não volte mais aqui” e ainda cuspido em direção da mulher. A reportagem entrou em contato com o IBGE. A informação repassada é que os casos são encaminhados à Polícia Federal, que é quem conduz a investigação, por se tratar de agente público federal. O instituto alega não ser informado sobre o desenvolvimento da investigação e presta auxílio aos recenseadores.