Agentes fazem reunião, mas monitoramento remoto deverá seguir nas escolas de MS
Seguranças patrimoniais temem perder vagas por conta de projeto, que deverá ser aplicado em 7 cidades
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De acordo com lideranças sindicais, o projeto de monitoramento remoto seguirá em aplicação no Estado, mesmo após manifestações e tentativas de negociação entre os agentes de segurança patrimonial e a SAD (Secretaria Estadual de Administração).
Na última sexta-feira (1º), representantes da categoria promoveram carreata pelas ruas de Campo Grande, por conta da insegurança em perder vagas na segurança do patrimônio público estadual, especificamente nas escolas estaduais.
O grupo teme que a decisão de abrir licitação para instalação venha a eliminar empregos.
Segundo a proposta, caso seja necessário, agentes poderão ser realocados como forme de "garantir a localidade mais conveniente ao servidor e à gestão, bem como a manutenção do turno e carga horária praticados".
Segundo a SAD, o manejo será feito "com base no diálogo individualizado com o agente, com acompanhamento do sindicato, de modo a evitar qualquer tipo de transtorno".
Hoje, foi feita assembleia informativa sobre o assunto, com outros trabalhadores, que receberam informação de que já foi assinado contrato para o monitoramento, a ser realizado em sete cidades sul-mato-grossenses.
São elas: Campo Grande, Dourados, Três Lagoas, Ponta Porã, Corumbá, Coxim e Maracajú. "Nas demais cidades, os agentes continuarão atendendo as escolas normalmente", diz ofício encaminhado pela pasta.
Foram feitas reuniões também com a SED (Secretaria Estadual de Educação) e, ainda hoje, deverá ser feita nova assembleia para definir quais os próximos passos do sindicato - se farão outras manifestações, por exemplo.
Por meio de nota, a SAD ressalta que não haverá terceirização e que haverá apenas ampliação do sistema de monitoramento que já existe nas unidades escolares. Leia um trecho do posicionamento:
“Na verdade, os procedimentos acordados com o sindicato são medidas de praxe da Secretaria de Administração, quando há necessidade de remoção sempre procuramos conciliar o interesse do servidor e do Estado. Inclusive, não haverá terceirização, mas sim a ampliação do sistema de monitoramento eletrônico, que já existe em várias escolas, só que agora de forma integrada. Esta medida visa oferecer mais segurança aos nossos servidores e mais eficiência ao serviço de proteção do patrimônio público. Importante destacar que o monitoramento funcionará 24 horas, nos 7 dias da semana e no caso de sinistro, o Estado será indenizado."