Após denúncia de descarte de lixo, UFMS vai gastar R$ 736 mil para cercar áreas
Gradil e portões de aços vão cercar imóveis, um deles, usado indevidamente no despejo de material asfáltico
A UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul) fechou contrato orçado em R$ 736,714 mil com empresa de Cascavel (PR), que será responsável pela instalação de cercas nos imóveis da instituição.
A licitação deixou de ser realizada em 2020, mas foi considerada necessária este ano, depois de denúncias de invasão de terrenos da UFMS no Estado e despejo de lixo, como resto de material asfáltico, em uma área no Carandá Bosque 3, em Campo Grande.
O resultado da licitação foi divulgado hoje no Diário Oficial da União, com a contratação da empresa Roegelin Montagem de Estruturas Metálicas Ltda, de Cascavel (PR), com vigência até 20 de dezembro de 2022.
A empresa vencedora deve fornecer 2.315 unidades de gradil, que serão fixadas em postes metálicos de aço, com altura de 2,50 metros. Os postes devem ser chumbados com concreto. Também será responsável por seis portões a serem instalados com trinco, porta cadeados, trilho, roldana e demais acessórios, todos em aço.
A licitação previa gasto máximo de R$ 944,087 mil, porém, na disputa pelo menor preço, a empresa fechou contrato por R$ 736,714 mil.
No edital, a comissão informou que o certame não foi realizado ano passado em decorrência da contenção de despesas e “diante das incertezas causadas pela pandemia do covid-19”. Porém, as reclamações enviadas à ouvidoria da UFMS determinaram a compra.
“Os materiais e instalação serão utilizados para preservar a segurança do patrimônio da instituição e evitar o descarte irregular de resíduos nos terrenos da UFMS”, consta no edital.
Entre as denúncias, a de que empresa de usinagem de asfalto estava depositando restos de material asfáltico no terreno, localizado na Avenida Santa Luzia, no Bairro Carandá Bosque 3. O mesmo terreno é foco de outra reclamação. “Os entulhos além de serem prejudiciais para saúde, pois é um bairro residencial, também estão ameaçando o meio ambiente. (...) e juntando ratos, escorpião etc, pois está se formando um grande depósito de resto de asfalto”.
