Associação Médica de MS rebate entidade nacional e defende autonomia
Direção da AMMS reforça que não autorizou assinatura em carta divulgada ontem que pede banimento da cloroquina
A AMMS (Associação Médica de Mato Grosso do Sul) rebate boletim da AMB (Associação Médica Brasileira), divulgado ontem, que pede o banimento do uso de medicamentos de tratamento precoce contra covid-19.
Em nota assinada pelo atual diretor em MS, Justiniano Barbosa Vavas, a entidade reforça que não autorizou sua inclusão na carta nacional e que defende a preservação da autonomia médica, ou seja, uso ou não de algum medicamento em pacientes com a doença.
Na nota de esclarecimento, a associação estadual cita o posicionamento do CFM (Conselho Federal de Medicina) que defende “o livre exercício da Medicina” e a autonomia dos médicos, sem no entanto, defender “este ou aquele fármaco”.
Também destaca que notificou a AMB para se retificar e excluir a AMMS do rol de entidades que apoiariam a carta que orienta o não uso do tratamento precoce. Pede ainda que a associação nacional não vincule a entidade estadual em futuras divulgações.