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Cidades

Boletim confirma 38 mortes por covid nesta 6ª, maioria de pessoas jovens

Pessoa mais jovem inserida em boletim epidemiológico hoje tinha 25 anos e era de Campo Grande

Guilherme Correia | 02/07/2021 11:41
Utilizando máscaras para reduzir risco de infecção pelo coronavírus, moradores de Campo Grande caminham pelo Centro (Foto: Marcos Maluf/Arquivo)
Utilizando máscaras para reduzir risco de infecção pelo coronavírus, moradores de Campo Grande caminham pelo Centro (Foto: Marcos Maluf/Arquivo)

Boletim epidemiológico publicado nesta sexta-feira (2) atualiza 38 novos óbitos por covid-19 em Mato Grosso do Sul, registrados nas últimas 24 horas. A maior parte das vítimas (21) tinha menos de 60 anos e o documento traz mortes de pacientes com 25 anos.

Vítima mais jovem incluída hoje, um homem, de 25 anos, morreu em Campo Grande. O diagnóstico positivo para covid foi feito no mesmo dia em que foi a óbito, nesta quarta-feira (30). Ele tinha doença cardiovascular crônica e era hipertenso.

Entre os mais jovens, também foram vítimas um homem, de 31 anos, sem comorbidade, em Brasilândia, uma mulher, de 29 anos, em Campo Grande, um homem, de 37, em Dourados, um homem, de 33, em Ponta Porã, e um homem, de 32, também na Capital. Os registros encontram-se neste link.

Mato Grosso do Sul já confirmou mais de 337 mil casos de coronavírus desde o início da pandemia, dos quais 8.269 foram vítimas da doença. A média estadual de ocupação de leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) ainda está em situação preocupante, mas reduziu consideravelmente nas últimas semanas e está ajustada em 85%.

Faixa etária - Vacinas, inclusive as que são contra a covid-19, não garantem 100% de proteção contra o coronavírus, o que indica a necessidade em manter cuidados de prevenção mesmo depois de receber o imunizante.

Mesmo assim, conforme apurado pelo Campo Grande News, a imensa maioria das mortes (97%) por essa doença aconteceram em pacientes que não haviam completado ciclo vacinal, provando que todas as vacinas aprovadas pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) e aplicadas nos braços de brasileiros têm um bom nível de segurança, ainda que não seja garantia de imunidade total.

Especialistas têm dito que a pandemia só será contida quando houver cerca de 80% da população total vacinada, provocando a imunidade coletiva.

Ainda assim, o alto índice de mortes entre pacientes mais jovens também indica que os idosos, incluídos desde janeiro no calendário de imunização, têm sido mais protegidos por conta das vacinas.

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