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Cidades

Casa de aposta ligada à Marcola fica fora da lista de "bets" aptas a operar

Fourbets seria de integrante do PCC (Primeiro Comando da Capital), de acordo com o Ficco

Por Gustavo Bonotto | 01/10/2024 21:06
Jovem utiliza aplicativo de apostas no aparelho celular. (Foto: Arquivo/Henrique Kawaminami)
Jovem utiliza aplicativo de apostas no aparelho celular. (Foto: Arquivo/Henrique Kawaminami)

A Fourbets, casa de aposta que supostamente pertence a Henrique Abraão Gonçalves da Silva, investigado pela polícia por exploração de jogos de azar em Mato Grosso do Sul, ficou "de fora" da lista de empresas autorizadas a operar no Brasil até dezembro. Edital com as empresas aptas foi divulgado pelo Ministério da Fazenda, no início da noite desta terça-feira (1º).

De acordo com o Ficco (Força Integrada de Combate ao Crime Organizado), Henrique seria integrante do PCC (Primeiro Comando da Capital). Conforme já noticiado pela reportagem, o Ficco desencadeou a investigação há dois anos, rastreando a atuação de Alejandro Juvenal Herbas Camacho Junior, ou “Marcolinha”, líder da facção no Nordeste, na condição de subordinado direto do irmão, Marco Williams Herbas Camacho, o “Marcola”.

“O PCC está usando novo ramo para diversificar atuação da organização”, disse o delegado Igor Conti, coordenador do Ficco/CE, ao Campo Grande News, explicando que as atividades tinham como principal objetivo a lavagem de dinheiro proveniente do tráfico de drogas e armas.

Os “empreendimentos” da facção foram alvo de operação  que cumpriu 22 mandados de prisão e 36 de busca e apreensão em MS e mais três estados, além do sequestro de 42 veículos, no dia 24 de abril. À época dos fatos, Henrique havia sido preso por porte de munição de arma de fogo.

Bet - Ainda segundo o Ministério da Fazenda, 192 aplicativos/sites ligados a 89 empresas poderão continuar atuando. As "bets" deixadas de fora da relação divulgada pela Fazenda não podem mais fornecer jogos de apostas até que consigam a autorização final do governo - com exceção das casas de apostas que operam com concessões estaduais.

A partir de 10 de outubro, a Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) vai desativar as plataformas irregulares.

Veja a lista completa, divulgada pelo Ministério da Fazenda:

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