Casos de zika têm alta em Mato Grosso do Sul, mas doença segue sob controle
Aumentou em seis vezes o número de confirmados entre 2022 e 2023
Doença que causa temor especialmente entre grávidas, pelo risco de interferência no desenvolvimento dos bebês, a zika tem apresentado crescimento de casos em Mato Grosso do Sul. São 89 os confirmados até 5 de dezembro deste ano.
O número é seis vezes maior do que o registrado em 2022, quando 14 casos haviam sido positivados após análise laboratorial. Os dados são da SES (Secretaria Estadual da Saúde).
Nada comparado a 2016, ano de epidemia da zika no país. Mato Grosso do Sul registrou 1.825 casos confirmados na época. É a maior quantidade até hoje.
Normalidade - A gerente técnica de doenças endêmicas da SES, Bianca Modafari, afirmou ao Campo Grande News que o aumento de casos verificado este ano está dentro do normal e era esperado.
"Esperávamos um aumento de casos de zika, como aconteceu com todos os outros agravos. Temos que considerar que tivemos uma redução em 2021 e 2022, que é reflexo da pandemia", diz.
Bianca também tranquiliza explicando que a "circulação da doença não é significativa pelo visto no número de casos", e que as mudanças climáticas, além do aumento significativo de chuva no início de 2023, contribuíram para aumentar a notificação de casos prováveis e confirmados.
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