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Cidades

Cerca de 2,6 mil pessoas buscaram Defensoria para receberem serviços de saúde

Núcleo promoveu um mutirão de atendimento em por conta da crescente demanda por serviços de saúde

Por Gabriel de Matos | 04/03/2024 18:26
Leito inaugurado no Hospital Adventista do Pênfigo em 2020 (Foto: Henrique Kawaminami)
Leito inaugurado no Hospital Adventista do Pênfigo em 2020 (Foto: Henrique Kawaminami)

A Defensoria Pública de Mato Grosso do Sul divulgou números nesta segunda-feira (4) relacionadas ao NAS (Núcleo de Assistência à Saúde). Nestes primeiros 64 dias de 2024, a Defensoria registrou 2.622 atendimentos com relação à saúde em Campo Grande.

Além disso, 188 ações foram ajuizadas até o momento. Isso equivale a quase duas por dia. A maioria (61) busca por leito hospitalar. A coordenadora, defensora pública Eni Maria Diniz, explica a situação. “Infelizmente, foram necessárias 61 ações pedindo vagas hospitalares, pois não conseguimos extrajudicialmente. É preocupante".

No último sábado (2), o Núcleo promoveu um mutirão de atendimento em por conta da crescente demanda por serviços de saúde e aos atrasos no agendamento entre os assistidos e a Defensoria Pública. Com o objetivo de atender casos urgentes, o mutirão encaminhou cerca de 200 pessoas para tratamentos prioritários.

Mutirão da Defensoria no último sábado fez encaminhamento de 200 casos (Foto: Divulgação)
Mutirão da Defensoria no último sábado fez encaminhamento de 200 casos (Foto: Divulgação)

Um dos casos atendidos foi Elizete Gomes, que aguardava ansiosamente por uma cirurgia de adenoide. Ela descreve sua condição como incapacitante: "Preciso retirar porque já bloqueou a respiração do lado direito do meu nariz, tenho dores de cabeça e muito sangramento", relata a aposentada.

A situação de Elizete é ainda mais preocupante devido aos desmaios que começou a sofrer, conforme explica o defensor público Nilton Marcelo de Camargo: "É uma carne esponjosa avantajada que deve ser removida o mais breve possível, conforme o laudo médico, porque com a falta de oxigenação correta no organismo, ela tem desmaiado e mora sozinha. A cirurgia esbarra na falta de centro de terapia intensiva na unidade para onde ela foi encaminhada."

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