Com só 26,9% vacinados, SES recomenda bivalente contra covid-19
Em especial, pasta chama idosos e pessoas com imunidade comprometida
A emergência global relacionada à pandemia de covid-19 acabou, mas a doença segue fazendo vítimas. Cumprir o cronograma de vacinação é a principal forma de prevenir sua forma grave.
Em Mato Grosso do Sul, no entanto, somente 26,9% das pessoas entre 35 anos ou mais receberam doses até o segundo reforço com a vacina bivalente, segundo mostrou o último boletim oficial do Estado.
Para melhorar esse percentual, a SES (Secretaria Estadual de Saúde) informou nesta quarta-feira (6) que está ampliando as campanhas e disponibilização da dose bivalente especialmente para idosos e pessoas a partir de 12 anos com imunidade comprometida, que tenham recebido a última dose da vacina há mais de seis meses. A recomendação para isso veio do Ministério da Saúde.
Coordenadora de Imunização da SES, Ana Paula Goldfinger explica como age a vacina. “Tem uma durabilidade em cada organismo, que varia de seis a nove meses, e em especial às pessoas idosas e imunocomprometidas, que já possuem o sistema imunológico prejudicado. Quem tomou a vacina há seis meses ou mais precisa fazer um reforço, tomar novamente a vacina bivalente", diz.
Ana Paula frisa que a recomendação ministerial vale apenas para os dois grupos. As vacinas contra a covid-19 estão disponíveis nas unidades de saúde dos 79 municípios do Estado.
Nova variante - A recomendação do Ministério da Saúde para que Estados ampliem a aplicação da bivalente, veio após a identificação de novas sublinhagens de variante do coronavírus, que causa a covid-19.
Elas são a JN.1 e a JG.3. A pasta ressalta que todas as vacinas disponíveis atualmente no SUS (Sistema Único de Saúde) são eficazes contra variantes que circulam no País, prevenindo sintomas graves e mortes.
Bivalente - Podem tomar essa dose quem recebeu, pelo menos, duas doses de vacinas monovalentes (Coronavac, Astrazeneca ou Pfizer) no esquema primário ou reforço.
A vacina bivalente é produzida pela Pfizer em cima de duas variantes da Ômicron, responsáveis pela última onda de infecções.
Matéria atualizada às 9h30 para acrescentar informação sobre identificação de novas sublinhagens de variante.
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