Comando Militar do Oeste oferece 99 vagas para alistamento militar feminino
Segundo o CMO, nos três primeiros dias do processo, 153 jovens já realizaram a inscrição para o alistamento
O CMO (Comando Militar do Oeste), responsável pela área que abrange os estados de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e a cidade de Aragarças, em Goiás, está com 99 vagas disponíveis para mulheres interessadas em ingressar nas Forças Armadas como voluntárias.
As oportunidades são destinadas a jovens nascidas em 2007, que completarão 18 anos em 2025, com incorporação prevista para o ano de 2026. O período de inscrição segue até o dia 30 de junho.
Diferentemente do alistamento masculino, que é obrigatório, as mulheres que desejam servir às Forças Armadas podem participar de forma voluntária. No CMO, as vagas são para atuar em organizações militares localizadas em Campo Grande. Além disso, há vagas abertas na Marinha, voltadas para as cidades de Corumbá e Ladário, localizadas a 426 km da Capital.
De acordo com a assessoria do CMO, nos primeiros três dias do processo, 153 jovens já se inscreveram. As interessadas podem realizar o alistamento presencialmente, comparecendo à Junta de Serviço Militar mais próxima, ou pela internet, no site oficial do alistamento, que pode ser acessado neste link.
As interessadas podem realizar o alistamento presencialmente, comparecendo à Junta de Serviço Militar mais próxima, ou pela internet, no site oficial do alistamento, que pode ser acessado neste link.
Alistamento feminino - Até recentemente, as mulheres podiam ingressar nas Forças Armadas apenas como militares de carreira, por meio de concurso público, ou como militares temporárias, mediante seleção conduzida pelas regiões militares. Entretanto, a publicação do Decreto nº 12.154, em 28 de agosto de 2024, marcou uma nova fase ao regulamentar o Serviço Militar Inicial Feminino voluntário no país.
Com a incorporação, as voluntárias estarão submetidas aos mesmos direitos, deveres e penalidades definidos pela legislação militar, incluindo a Lei nº 4.375, de 1964, e o Decreto nº 57.654, de 1966. Apesar disso, o serviço inicial não oferece estabilidade, e as militares desligadas passarão a compor a reserva não remunerada.
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