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Cidades

Condenado em MS, Mijão está entre os 10 mais procurados do Brasil

Ele é apontado pelo MPSP (Ministério Público do Estado de São Paulo) como o nome mais forte da facção

Viviane Oliveira | 24/07/2023 08:18
Mijão do PCC em foto divulgada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública
Mijão do PCC em foto divulgada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública

Condenado por tráfico de drogas pela 1ª Vara Criminal de Ivinhema, distante 282 quilômetros de Campo Grande, Sérgio Luiz de Freitas Filho, de 44 anos, o "Mijão" ou "Xixi", está foragido e é procurado pela Interpol (Polícia Internacional).

Ele é apontado pelo MPSP (Ministério Público do Estado de São Paulo) como o nome mais forte do PCC (Primeiro Comando da Capital) em atividade nas ruas. A informação foi divulgada pelo colunista Josmar Jozino, do UOL.

Em abril deste ano, o juiz Rodrigo Barbosa Sanches, da 1ª Vara Criminal de Ivinhema, condenou Mijão a oito anos e dois meses por tráfico de drogas. O magistrado concedeu ao réu o direito de aguardar em liberdade o trânsito em julgado da sentença.

Mijão foi acusado de ser o dono de 58 quilos de cocaína apreendidos em 4 de novembro de 2013, na base operacional da Polícia Rodoviária em Amandina, distrito de Ivinhema. A droga era transportada em um Hyundai Veracruz e iria abastecer os pontos de vendas de drogas do PCC em São Paulo.

Conforme o Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime) de Presidente Prudente, Mijão é um dos maiores negociadores de cocaína, responsável pela compra, pagamento de frete e armazenamento da droga da facção criminosa. A foto com os dados de Mijão está na lista, atualizada em agosto do ano passado, dos 10 criminosos mais procurados do Brasil no site do Ministério da Justiça e Segurança Pública.

Absolvido - Mijão foi um dos 19 integrantes do PCC investigados durante a Operação Shark (tubarão em inglês), deflagrada pelo MPSP e a Polícia Militar, em setembro de 2020, contra traficantes de drogas ligados à organização.

Em julho de 2022, o traficante e mais três réus foram absolvidos da acusação. Os Núcleos do Gaeco de Presidente Prudente e da Capital recorreram da decisão judicial e pedem que os réus sejam condenados pelos crimes de associação à organização criminosa e lavagem de dinheiro. O recurso ainda não foi julgado.

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