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Cidades

Correios propõem aumento de 6,05% nos salários de funcionários

Empresa estatal está em processo de negociação do acordo coletivo de trabalho

Por Gustavo Bonotto | 07/08/2024 21:11
Funcionários dos Correios levam cartas até motocicletas de transporte da estatal. (Foto: Joedson Alves/Agência Brasil)
Funcionários dos Correios levam cartas até motocicletas de transporte da estatal. (Foto: Joedson Alves/Agência Brasil)

A ECT (Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos) propôs, na tarde desta quarta-feira (7), aumento de 6,05% para os seus mais de 85 mil trabalhadores a partir de janeiro de 2025, dentro da negociação do acordo coletivo de trabalho. O índice se refere à reposição de 100% da inflação.

Outra melhoria proposta pelos Correios é o aumento de 20% para os empregados que possuem a função “motorizada” – ou seja, motociclistas e motoristas.

Conforme a nota enviada à imprensa, a empresa ainda acrescentou o pagamento de um vale alimentação extra no valor de R$ 50,93 para os meses de agosto a dezembro de 2024, para empregadas e empregados com remuneração até R$ 7,3 mil, e o pagamento de um vale extra (o “vale-peru”) de R$ 1.120,47 para todas as empregadas e os empregados, a ser pago no mês de dezembro de 2024.

A respeito do plano de saúde das empregadas e dos empregados, os Correios informaram que o processo de alteração do regulamento para a redução da coparticipação de 30% para 15% tem previsão de implementação no próximo mês, após a realização de ajustes necessários para adequação às normas vigentes.

Além da redução, a alteração do regulamento prevê isenção de cobrança de mensalidade sobre quimioterapia, radioterapia, hemodiálise e home-care, e extinção da cobrança de mensalidade sobre rubricas variáveis. A empresa ainda se compromete a apresentar em 90 dias ações de melhoria para o plano, com a participação das federações que representam trabalhadores.

Ao anunciar sua proposta, os Correios ressaltaram que a atual gestão assumiu em 2023 uma empresa que havia acabado de sair de um processo de privatização, o que gerou, por anos, incerteza e insegurança para empregadas e empregados. Além disso, o governo anterior havia retirado mais de 50 cláusulas do acordo coletivo dos Correios, extinguindo direitos históricos.

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