ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
JULHO, QUARTA  31    CAMPO GRANDE 19º

Cidades

“Detector de cadáver” do caso Nando ajuda a localizar ossadas de guerra civil

O aparelho emite uma onda eletromagnética nos terrenos mapeados

Aline dos Santos | 16/01/2022 08:46
Nando acumula 175 anos de pena por assassinatos em série no Estado. (Foto: Arquivo)
Nando acumula 175 anos de pena por assassinatos em série no Estado. (Foto: Arquivo)

A metodologia utilizada em Mato Grosso do Sul para encontrar os corpos das vítimas do serial killer Luiz Alves Martins Filho, mais conhecido como Nando, foi exportada para Angola, país africano onde a busca é por mortos numa guerra civil.

De acordo com a Folha de São Paulo, a tecnologia canandense, aplicada em Mato Grosso do Sul, já foi utilizada para mapear nove pontos. O professor Ary Rezende Filho, da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul), foi a Angola . O levantamento é feito pela Civicop (Comissão de Reconciliação em Memória das Vítimas dos Conflitos Políticos). Uma ossada foi localizada.

Em 2016, o Campo Grande News detalhou a técnica do “detector de cadáver” durante as buscas pelas vítimas de Nando. O assassino em série apontou a localização, mas, devido ao avançar dos anos, havia dificuldade em encontrar as ossadas. O serial killer acumula 175 anos de pena.

Aparelho que mede a condutividade eletromagnética do solo. (Foto: Adriano Fernandes)
Aparelho que mede a condutividade eletromagnética do solo. (Foto: Adriano Fernandes)

Na ocasião, para ajudar nas buscas, o perito criminal Cícero Wagner Calixto dos Santos pediu ajuda ao professor Ary. Doutor em geografia física, o pesquisador indicou o uso do condutivímetro,  um aparelho que mede a condutividade eletromagnética do solo.

“O aparelho emite uma onda eletromagnética de aproximadamente dois metros quadrados ao em torno dele mesmo. Assim que essa onda encontra alguma anomalia embaixo do solo, ela emite uma variação eletromagnética”, detalhou o professor.

Nos siga no Google Notícias