Em sete meses, síndromes respiratórias já fizeram 60 vítimas em MS
Estado registrou 5.160 hospitalizações entre 1º de janeiro e 1º de agosto de 2023
Com dois óbitos em uma semana, Mato Grosso do Sul registrou 60 mortes causadas pela SRAGs (Síndrome Respiratória Aguda Grave) em sete meses. Os dados foram divulgados pela SES (Secretaria Estadual de Saúde) no boletim epidemiológico semanal publicado na última quinta-feira (4).
Segundo a pasta estadual, 35 das 60 mortes foram causadas pelo vírus H1N1. Já 22 óbitos foram causados pela Influenza B. Até o momento, não houve casos registrados de H3N2 nos 79 municípios.
De acordo com o levantamento, MS registrou 5.160 hospitalizações entre 1º de janeiro e 1º de agosto de 2023. Campo Grande lidera o levantamento, com 220 registros desde o início do ano. Crianças entre 1 a 9 anos representam 33% das internações.
Em relação à notificação dos casos, 2023 já ultrapassou médias históricas registradas em 2018 e 2019, anos com notificações de 4 mil casos. Por fim, o número de casos confirmados para influenza chega a 456, sendo 233 para a Influenza A e 223 para Influenza B.
Proteção - Vale ressaltar que a vacinação contra a influenza continua na Capital. Neste final de semana, a Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) estará ampliando os locais de vacinação. Seis unidades básicas estarão abertas, das 7h às 17h, sem interrupções.
De acordo com a nota enviada à imprensa, os atendimentos acontecerão exclusivamente nas unidades 26 de Agosto, Aero Rancho, Dona Neta, Estrela Dalva, Moreninhas e Noroeste durante o sábado (5). Já no domingo (6), as unidades Aero Rancho, Estrela Dalva e Noroeste repetem o expediente.
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