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Cidades

Fiscalização em escolas mobiliza efetivos e concursados da Guarda Municipal

Sindicato pede a fixação dos Guardas nas escolas e concursados exigem convocação para atuar nas unidades

Natália Olliver | 15/04/2023 12:36
Guardas municipais em frente à escola municipal nas Moreninhas, na tarde do dia 10 de abril (Foto: Alex Machado)
Guardas municipais em frente à escola municipal nas Moreninhas, na tarde do dia 10 de abril (Foto: Alex Machado)

A fiscalização em escolas da Capital tem mobilizado tanto profissionais da categoria de segurança pública em atividade quanto, por exemplo, concursados que ainda não foram convocados pela Guarda Civil Metropolitana. Nesta semana o Sindicato da categoria enviou um ofício onde afirma que seriam necessários 820 servidores para monitoramento de CEINF’s e Escolas Públicas Municipais. Para atuar no cenário e exigir convocação, candidatos do último concurso da Guarda fizeram um 'protesto solidário’ no Hemosul neste sábado (15).

O documento, feito pelo Sindgm Campo Grande (Sindicato dos Guardas Municipais), foi destinado ao secretário Municipal de Segurança e Defesa Social, Anderson Gonzaga e prevê a fixação dos Guardas Civis nas escolas como possível solução preventiva.

"Considerando que entre CEINF’s e Escolas temos 205 unidades, empregaríamos então o quantitativo máximo de 820 servidores para tal atividade, uma vez que através das escalas para atendimento do plano de segurança escolar em dias letivos teríamos permissivo legal para o emprego de escalas de plantão de 12 por 36, reduzindo o emprego de quantitativo de pessoal, sendo plenamente exequível tal proposta".

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Protesto solidário - Os 173 candidatos selecionados no último concurso da Guarda Civil Metropolitana, mas que ainda não foram convocados, alegaram que o monitoramento eletrônico, através da instalação do botão do pânico nas escolas, anunciado pela prefeitura de Campo Grande na terça-feira (11) é inviável, visto que há alunos preparados para exercerem a atividade. O mecanismo é um canal direto de comunicação das unidades com a Guarda Civil Metropolitana e seria colocado nas escolas.

“A atitude da prefeita em tentar forçar colocar o monitoramento eletrônico, sendo que tem gente na fila da Guarda que não foi chamada. Ela está contratando segurança sendo que já tem aluno pronto, que fez concurso e exame médico pra isso”.

Ao longo do dia, os 173 candidatos devem comparecer ao Hemosul para doação de sangue. “A gente tem um grupo de WhatsApp, lá o pessoal que terminou e ainda não foi convocado deu essa ideia, ao mesmo tempo estamos ajudando o pessoal que está precisando de sangue e levamos nossa causa. Estamos tentando ajudar duas vezes”, finalizou.

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