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Cidades

Grupo vai avaliar situação e criar plano para doação e transplantes em MS

Objetivo é ampliar acesso, reduzir esperas e aumentar segurança

Por Cassia Modena | 17/03/2025 10:05
Grupo vai avaliar situação e criar plano para doação e transplantes em MS
Em dia chuvoso na Capital, coração chega em caixa térmica para ser transplantado (Foto: Henrique Kawaminami/Arquivo)

Durante 60 dias, um grupo fará o diagnóstico da situação atual da doação e transplante de órgãos e tecidos em Mato Grosso do Sul e criará um plano estadual a partir disso. O prazo poderá ser prorrogado.

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A Secretaria Estadual de Saúde (SES) de Mato Grosso do Sul criou um grupo de trabalho que terá 60 dias para diagnosticar a situação atual e elaborar um plano estadual de doação e transplante de órgãos. A iniciativa, publicada no Diário Oficial, será coordenada por Claire Miozzo, que há mais de 20 anos lidera a Central Estadual de Transplantes. O estado enfrenta desafios, como a suspensão de transplantes renais na Santa Casa da Capital. Atualmente, 559 pessoas aguardam transplantes no estado, sendo 376 de córneas e 183 de rim. Em 2024, foram realizados 112 procedimentos, majoritariamente de medula óssea (92). O Hospital Adventista do Pênfigo, único a realizar transplantes de fígado no estado, está em processo para se tornar alternativa para transplantes renais na rede pública.

Resolução da SES (Secretaria Estadual de Saúde) publicada hoje (17) no Diário Oficial do Estado define que Claire Miozzo irá coordenar o trabalho. Ela é a responsável pela Central Estadual de Transplantes há mais de 20 anos.

Serão membros do grupo profissionais de diferentes áreas da SES, da SAS (Superintendência de Atenção à Saúde), da SGE (Superintendência de Gestão Estratégica) do governo estadual e, ainda, da Auditoria do SUS (Sistema Único de Saúde).

O plano deverá prever melhorias no fluxo da rede de doação e transplante no Estado. Segundo Claire, o objetivo geral é "ampliar o acesso dos pacientes que aguardam por um órgão ou tecido, garantindo ainda mais celeridade e segurança em todas as etapas".

Suspensão e fila - O transplante de rim enfrenta desafios em Mato Grosso do Sul como a suspensão das cirurgias anunciada pela Santa Casa da Capital. Até maio do ano passado, o órgão era o segundo mais necessitado no Estado, de acordo com dados da SES obtidos pelo Campo Grande News.

Em entrevista dada em 5 de março deste ano, a secretária municipal de Saúde, Rosana Leite, afirmou que a prefeitura está em tratativas para resolver o problema.

Por outro lado, o Hospital Adventista do Pênfigo tem processo em andamento para ser alternativa ao transplante de rim na rede pública de Campo Grande. Atualmente, ele é o único que realiza transplante de fígado no Estado.

Eram 559 as pessoas na fila por um transplante, ainda de acordo com os dados da SES. Delas, 376 precisavam do transplante de córneas e 183 do transplante de rim.

Até o mesmo período em 2024, hospitais do Estado realizaram 112 transplantes, sendo que o de córnea liderava a lista (92). Em seguida, estavam o de rim (13), tecido músculo esquelético (4) e médula (3).

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