IDH de Mato Grosso do Sul "estaciona" no pós-pandemia, aponta relatório
Na comparação entre 2012 e 2021, houve aumento de apenas 1,2% no IDHM estadual
O IDHM (Índice de Desenvolvimento Humano Municipal) de Mato Grosso do Sul “estacionou” no período pós-pandemia. É o que aponta relatório lançado nesta terça-feira (28) pelo PNUD (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento).
Segundo relatório, na comparação entre 2012 e 2021, houve aumento de apenas 1,2% no IDHM estadual, sendo que 2012 apresentava pontuação de 0,733 -em uma escala de 0 a 1 – e 2021 tem pontuação de 0,777.
Na comparação entre os anos de 2012 e 2019, o crescimento foi quase cinco vezes maior, chegando ao patamar de 6%, cenário em que 2019 apresentou pontuação de 0,777, ante ao 0,733 de já descritos de 2012.
Por fim, na última comparação, o relatório traz a comparação de 2019 com 2021, ano de arrefecimento da pandemia, onde a queda no IDHM foi de 4,5%, com 2021 registrando 0,742.
O PNUD usa metodologia adaptada do IDH que estima os níveis de longevidade, taxa de escolaridade e renda da população, bem como a qualidade de vida da população e a garantia ao acesso ao conhecimento e à saúde naquela região.
Centro-Oeste
Dentre os quatro estados do Centro-Oeste, Mato Grosso do Sul é o 3º IDHM, atrás de Distrito Federal (0,814) e Goiás (0,737). E só a frente de Mato Grosso (0,736).
Por sexo
Em relação ao IDHM por sexo9 , uma análise regional demonstra que em 26 estados o IDHM das mulheres é superior ao dos homens. O único estado que fugiu à regra foi o Amapá, ainda que, exclusivamente, no ano de 2021 — em todos os outros anos, a performance das mulheres no IDHM foi superior àquela verificada para os homens. O IDHM das mulheres em Mato Grosso do Sul é relativamente maior que dos homens, registrando 0,787 contra 0,739.
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