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Cidades

Justiça mantém prisão de policial militar condenado na Máfia do Cigarro

Erick dos Santos Ossuna foi condenado a 11 anos e 4 meses na operação Oiketicus

Aline dos Santos | 05/11/2020 08:51
Operação do Gaeco combate a Máfia do Cigarro em Mato Grosso do Sul. (Foto: Saul Schramm/Arquivo)
Operação do Gaeco combate a Máfia do Cigarro em Mato Grosso do Sul. (Foto: Saul Schramm/Arquivo)

A Justiça manteve a prisão do policial militar Erick dos Santos Ossuna, condenado a 11 anos e 4 meses na operação Oiketicus, que investigou a Máfia do Cigarro.

O ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), indeferiu pedido de habeas corpus em que a defesa solicitou a revogação da prisão preventiva.

Segundo o ministro, não é possível instaurar a competência do Supremo para analisar o pedido, porque, no STJ (Superior Tribunal de Justiça), foi proferida somente decisão monocrática pelo indeferimento da liminar.  Ou seja, o caso não foi esgotado naquela instância.

Erick dos Santos Ossuna foi condenado por crimes de corrupção passiva e de integrar organização criminosa responsável por facilitar o escoamento de cargas de cigarros contrabandeados do Paraguai pelas rodovias de Mato Grosso do Sul.

A defesa teve pedidos de liminar indeferidos pelo TJMS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul) e STJ. Oiketicus significa bicho cigarreiro e a operação é realizada pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado).

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