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Cidades

Mais 10 mil testes para detecção de coronavírus chegam a MS

Secretaria Estadual de Saúde estima que agora o Estado tenha mais de 23 mil testes e não estipulou prazo para utilização

Lucas Mamédio | 23/04/2020 13:12
Caixa com os 10 mil testes vindos do Rio de Janeiro (Foto: Kisie Ainoã)
Caixa com os 10 mil testes vindos do Rio de Janeiro (Foto: Kisie Ainoã)

Mato Grosso do Sul recebeu mais 10 mil testes moleculares para testagem de coronavírus na manhã desta quinta-feira (23). O lote chegou por volta das 11h no Hangar do Estado, no Aeroporto de Campo Grande, trazidos do Rio de Janeiro por uma aeronave do Governo do Estado.

“Fizemos a operação para ir até o Rio de Janeiro, na Fiocruz, e conseguimos mais 10 mil testes. Tivemos a colaboração da Casa Militar do Governo do Estado, com uma aeronave. São mais 10 mil testes que nos dão um certo alívio”, disse Geraldo Resende, secretário de Estado de Saúde, durante transmissão ao vivo também nesta quinta-feira (23).

Segundo o diretor do Laboratório Central de Saúde Pública de Mato Grosso do Sul (Lacen), Luiz Henrique Ferraz Demarchi, que acompanhou a chegada dos testes no hangar, os novos testes se somam aos outros lotes adquiridos pelo Governo do Estado e os que foram enviados pelo Ministério da Saúde.

“Com esse novo lote, temos cerca de 23 mil testes, um número significativo e que deve durar um bom tempo, levando em conta a média de utilização que temos até agora, de 60 à 70 testes por dia”, diz Luiz.

Aeronave utilizada no trasnporte dos testes (Foto: Kisie Ainoã)
Aeronave utilizada no trasnporte dos testes (Foto: Kisie Ainoã)

As avaliações dos testes moleculares serão todas feitas no Lacen, por isso está havendo apenas distribuição dos instrumentos de coleta de material para as cidades do interior, enquanto que a maior parte do kit permanece em Campo Grande.

“É um exame de alta complexidade e requer uma estrutura laboratorial que só o Lacen possui em Mato Grosso do Sul”, explica Luiz.

O diretor do Lacen afirma que o laboratório está conseguindo obter o resultado dos exames com uma média de 24 horas depois da coleta, quando o preconizado é em até 48 horas.

“São testes que têm um importância estratégica, já que consegue diagnosticar a doença nos primeiros sete dias, diferente do teste rápido que precisa do anticorpos, ou seja, da reação ao vírus”.

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