Mato Grosso do Sul registra 6ª morte por gripe em 2023
Paciente possuía mais de 80 anos; neste ano, duas crianças menores de 10 anos foram mortas por Influenza
Uma nova morte por Influenza (gripe) foi registrada em Mato Grosso do Sul, conforme boletim epidemiológico divulgado pela SES (Secretaria Estadual de Saúde) nesta terça-feira (25). A morte da vítima foi atribuída à Influenza A não subtipada e ela possuía mais de 80 anos. Outras informações mais detalhadas não foram divulgadas pela pasta.
Em relação à SRAG (Síndrome Respiratória Aguda Grave), conjunto de sintomas que podem ser provocados por diversos vírus, há 199 novos casos notificados pela pasta. Desses, 35 foram confirmados para Influenza A e outros 28 são de Influenza B.
O perfil de casos mais comuns da síndrome segue o de pacientes entre um a nove anos. São 713, cerca de 29,7% do total. Além disso, cerca de 27,4% do total têm menos de um ano. Houve um leve acréscimo, mas os pacientes femininos ainda são minoria - 49,1% do total.
Segundo o documento, a nova vítima faz parte da faixa etária acima de 80 anos - agora, são duas mortes neste grupo. Os demais pacientes estão espalhados por diversas faixas etárias. Entre pacientes com menos de 10 anos, há duas vítimas também. As outras estão na faixa etária de 40 a 49 e 70 a 79. Elas se dividem igualmente entre mulheres e homens.
O número de mortes por Influenza é menor que o registrado ano passado, de 113, número recorde desde o início da série histórica, de 2009, quando a contagem passou a ser feita, devido aos primeiros casos notificados da doença. Entretanto, a parcial de 2023 já supera a de 2021 inteira, quando foram cinco vítimas.
Dos casos de SRAG, a maior parte (47,7%) são de pacientes que tiveram VSR (vírus sincicial respiratório). Em seguida, pacientes de covid-19 representam 21,9% do total e, de rinovírus, são 17,5% do total.
Vacinação - A vacina da gripe é distribuída pelo SUS (Sistema Único de Saúde) em todo o Brasil e pode ser aplicada juntamente com a da covid-19. O imunizante disponibilizado em todas as unidades de saúde do Estado protege contra os vírus H1N1 e H3N2 da Influenza A e contra a Influenza B, sendo eficaz contra três formas diferentes de gripe.
Ao todo, quase 200 mil pessoas fazem parte dos 18 grupos que são prioridade na hora de se imunizar. Quem não faz parte do grupo prioritário pode procurar a rede particular para comprar a dose.
Estão inclusos nas diretrizes de priorização do Ministério da Saúde os imunossuprimidos, trabalhadores de saúde, crianças entre seis meses e cinco anos e pessoas com comorbidades, a partir de seis anos.