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Cidades

Mortes por Aids caíram 8,9% na última década em Mato Grosso do Sul

No ano passado, foram notificados 713 casos de infecção pelo HIV no Estado

Por Cassia Modena | 12/12/2023 08:54
Posto de testagem gratuita montado em maio deste ano, em supermercado (Foto: Arquivo/Mariely Barros)
Posto de testagem gratuita montado em maio deste ano, em supermercado (Foto: Arquivo/Mariely Barros)

A mortalidade causada pela Aids caiu 8,9% na última década em Mato Grosso do Sul. O número é referente ao coeficiente de mortes registradas a cada 100 mil habitantes entre 2012 e 2022 e foi divulgado ontem (11) pelo Ministério da Saúde.

Só no ano passado, foram registrados 713 casos de infecção pelo vírus da imunodeficiência humana, o HIV, em Mato Grosso do Sul.

Ainda em 2022, foram notificados 179 óbitos tendo a Aids ou o HIV como causa básica no Estado. Essa quantidade é 12,2% menor do que os 157 óbitos registrados em 2012.

Em todo o país, a queda na mortalidade foi maior: 25,5% a cada 100 mil habitantes. Apesar da redução, cerca de 30 pessoas morreram de Aids por dia no ano passado, alerta o Ministério da Saúde.

Capital - Foram registradas 7,9 mortes a cada 100 mil habitantes no ano passado, em Campo Grande. O número é maior que a média nacional, de 4,1 óbitos.

A Capital também apresentou taxa de detecção de Aids elevada em relação a Mato Grosso do Sul. O Estado notificou 21,5 casos por 100 mil habitantes, já Campo Grande, 28,5.

A pasta federal também ressaltou que a taxa de gestantes infectadas pelo HIV na capital sul-mato-grossense é de 4,5 (casos por mil nascidos vivos). Essa transmissão pode ser evitada quando há o disgnóstico da doença na mãe e ela procura assistência médica para adoção das medidas necessárias.

Recortes - Ainda segundo os dados do Ministério da Saúde, em todo o Brasil houve aumento de casos notificados entre pessoas pretas e pardas, representando mais da metade das ocorrências em 2015. Até 2013, a cor de pele branca representava a maior parte dos casos de infecção pelo HIV.

Estima-se que 1 milhão de pessoas vivam com HIV atualmente no Brasil. Desse total, 650 mil são do sexo masculino e 350 mil do sexo feminino. De acordo com o Relatório de Monitoramento Clínico do HIV, na análise considerando o sexo atribuído no nascimento, as mulheres apresentam piores desfechos em todas as etapas do cuidado, do diagnóstico até o tratamento e controle.

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