MS confirma 905 casos em 24h e Capital tem novo aumento na taxa de ocupação
Mato Grosso do Sul acumula 94.652 casos confirmados e 1.742 vítimas da covid-19 desde o início da pandemia
Com 905 casos de covid-19 registrados nas últimas 24 horas em Mato Grosso do Sul, a média móvel dos últimos sete dias está em 714 infectados por dia. Segundo boletim da SES (Secretaria Estadual de Saúde), maior parte das pessoas que se infectam pelo novo coronavírus estão em Campo Grande.
Taxa de letalidade diminuiu para 1,8% - estava ajustada em 1,9% durante muitas semanas, o que indica que a quantidade de casos está proporcionalmente maior que a quantidade de mortos. Ou seja, a pandemia tem feito mais infectados do que vítimas.
A preocupação disso está associada aos casos que podem desenvolver complicações com a doença e necessitarem de atendimento hospitalar em leitos clínicos ou de UTI (Unidade de Terapia Intensiva).
Na macrorregião de Campo Grande, 82% das UTIs estão ocupadas, o que motiva com que reunião deve acontecer no final da manhã de hoje com hospitais públicos e privados da cidade, além da Sesau (Secretaria Municipal de Saúde Pública), para definir novos rumos do combate à doença na Capital.
Com iminência de medidas mais restritivas como a volta do toque de recolher, a secretária adjunta em Saúde, Crhistinne Maymone, mencionou durante transmissão nesta manhã (25) que a Capital é o atual epicentro da doença no Estado, que de acordo com dados da pasta, é o segundo município em incidência do novo coronavírus - taxa que calcula quantidade de casos em comparação ao total da população.
Boletim epidemiológico da doença traz quatro vítimas registradas, de vítimas entre 39 e 80 anos - uma em Jardim e três em Campo Grande. Segundo o secretário estadual de Saúde, Geraldo Resende, a quantidade de vítimas não preocupação em um primeiro momento: "tendo em vista que nas pessoas de 20 a 39 anos a doença aparece com sintomas mais leves e até assintomáticos".
Há mais de 5,3 mil casos (quase 60% em Campo Grande) que não foram encerrados pelas secretarias municipais de Saúde. Ou seja, as pessoas estão se infectando, desenvolvendo quadros clínicos da doença, ou até mesmo se recuperando da mesma - mas está havendo um atraso no repasse dessas informações para a SES, o que dificulta uma real compreensão da pandemia no Estado.