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Cidades

MS não tem casos confirmados da variante Delta, reforça Secretaria de Saúde

Até meados de julho, variante considerada mais "transmissível" não foi detectada em pacientes de MS

Guilherme Correia | 19/07/2021 11:40
Análises feitas no Laboratório Central de MS não encontraram, até o momento, presença da variante delta (Foto: Reprodução/Governo de MS)
Análises feitas no Laboratório Central de MS não encontraram, até o momento, presença da variante delta (Foto: Reprodução/Governo de MS)

Até o momento, Mato Grosso do Sul não tem confirmado casos da variante Delta, nova mutação do coronavírus verificada em outros estados brasileiros. A informação foi divulgada nesta manhã (19), em coletiva, pela secretária-adjunta de Saúde, Crhistinne Maymone.

"Até então, não identificamos pela vigilância genômica a P.4, que é a [variante] delta", disse Maymone. Ainda assim, ela ressalta que a variante P.1 ainda está em forte circulação no território sul-mato-grossense, cepa que tem sido considerada mais letal, sobretudo em mais jovens.

Em vários países onde a vacinação está em estágio avançado, casos de covid-19 têm crescido expressivamente, muito por conta dessa alteração do vírus, considerada mais transmissível pela OMS (Organização Mundial de Saúde).

Segundo o Ministério da Saúde, o Rio de Janeiro já confirmou pelo menos 60 casos desse tipo, sendo que há, no mínimo, duas mortes no Brasil - no Maranhão e Paraná. No começo do ano, a Índia sofreu com essa mutação, que ocasionou recordes de óbitos em toda a pandemia, fazendo com que corpos tivessem de ser queimados.

Em mais de 90 países houve aumento de casos desse tipo, como Estados Unidos, China, além de outros países da Asia e Africa.

Por ora, as evidências iniciais sugerem que a variante delta faz com que infectados tenham sintomas mais semelhantes ao de resfriados comuns, não envolvendo tosse ou perda de paladar e olfato, podendo mascarar o quadro clínico real do paciente.

Portanto, sobretudo na aparição de quaisquer sintomas, é necessário que a população tome cuidados preventivos contra a doença. "No Rio de Janeiro, temos transmissão comunitária de P.4. Sempre alerta, até que atinjamos a vacinação e a imunidade coletiva que a gente quer. É o uso da máscara, vacina no braço, dose 1 e dose 2, álcool em gel e evitar exposições desnecessárias. Proteja sua vida e aqueles que você ama", finaliza Maymone.

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