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Cidades

MS tem 30 cidades que ainda não enviaram orçamento do SUS ao governo federal

O não envio das informações ao SIOPS pode gerar bloqueio de recursos do Governo Federal

Adriano Fernandes | 09/02/2021 22:42
MS tem 30 cidades que ainda não enviaram orçamento do SUS ao governo federal
Movimento no Centro da Capital, uma das 30 cidades que ainda não enviaram dados ao SIOPS. (Foto: Henrique Kawaminami)

Os gestores de saúde de 30 municípios de Mato Grosso do Sul, incluindo da Capital tem até o próximo dia 02 de março, para enviarem ao SIOPES (Sistema de Informações sobre Orçamentos Públicos em Saúde) os dados orçamentárias referentes ao 6º bimestre de 2020. O não envio das informações pode gerar bloqueio de recursos do Governo Federal.

Até esta terça-feira (09), apenas 49 dos 79 municípios do Estado tinham informações homologadas. A lista dos municípios do Estado que já homologaram os seus dados, pode ser acessada através deste link.

O prazo inicial para envio era até o dia 30 de janeiro, data em que os município receberam notificações automáticas do sistema, alertando para a expiração do prazo e concedendo mais 30 dias para a regularização da situação.

Após este prazo, os municípios poderão sofrer sansões que podem chegar à suspensão de transferências constitucionais, como o Fundo de Participação dos Municípios, ou o impedimento de firmar convênio para recebimento de recursos por meio de transferências voluntárias.

A partir desse ano, a regularidade da alimentação do Siops passa a integrar a lista de requisitos no CAUC (Sistema de Informações sobre Requisitos Fiscais), com atualização diária. Desta forma, a região poderá ser impedida de, por exemplo, firmar convênio com o governo federal, em qualquer área, caso não esteja em situação regular no CAUC.

Obrigatório - O envio de informações ao Siops é obrigatório para todos os estados e municípios e deve ser atualizado a cada bimestre.  Com os dados fornecidos, a região comprova o cumprimento da reserva constitucional de recursos para investimento na Saúde, que é de 15% das receitas para os municípios e de 12% para os estados.

Caso as informações demonstrem aplicação na saúde inferior a estes percentuais, parte do FPM ou do FPE do ente federado sofre bloqueio e recurso é direcionado à conta do fundo municipal ou estadual de Saúde, em montante suficiente para assegurar o cumprimento da reserva constitucional.

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