No Dia do Rim, exames grátis fazem população enfrentar calor e ir até praça
Ação começou às 8h e vai até as 16h, na Praça Ary Coelho, no Centro de Campo Grande
Pessoas que passam pelo Centro de Campo Grande nesta manhã (14) aproveitam para cuidar da saúde com os serviços gratuitos que estão sendo oferecidos em alusão ao Dia do Rim, na Praça Ary Coelho. A ação começou 8h e vai até as 16h.
Mesmo com o calorão do fim do verão, está valendo a pena aguardar alguns minutos para fazer exames e receber orientações sobre a importância de ter rins saudáveis. A aposentada Cecila Matzenbacher, 75, foi uma das pessoas que passaram por lá.
"Estava indo pagar uma conta e vi que tinha bastante médico aqui. Resolvi parar", conta. Quando falou com a reportagem, ela havia medido a glicemia e esperava para fazer outros exames.
São oferecidos, além do teste de glicemia, o de creatinina para possível identificação de alteração nos rins, aferição de pressão arterial e o exame que pode detectar retinopatia diabética, problema que pode levar à cegueira.
Outro que conseguiu ser atendido foi o também aposentado de 75 anos, Diolar César Carvalho. Além de ser examinado, ele gostou de ter ganhado a maça e banana que são distribuídas no local. "Estava indo marcar minha cirurgia dele para o glaucoma, vi que tinha gente aqui e resolvi parar para aferir a pressão e comer uma fruta", fala.
"Computadorzinho" - A Abrec/MS (Associação Beneficente dos Renais Crônicos de Mato Grosso do Sul) realiza a ação em conjunto com a universidade Unigran e a Sesau (Secretaria Municipal de Saúde). Organizada a cada Dia do Rim, já é tradicional na Capital.
Presidente da entidade, a médica nefrologista Maria Aparecida Arroyo explica que o objetivo é ajudar a população a cuidar mais do rim. Segundo a especialista, o órgão é como se fosse o "computadorzinho" do corpo, mas suas funções são desconhecida por grande parte das pessoas.
"É o nosso 'computadorzinho'. É muito importante para tudo: filtra a água, controla o sal, regula hormônios e alerta sobre as doenças que você pode ter", resume.
Ela reforça a importância de ações preventivas, como a da praça. "Eu não quero pegar o paciente já na maca. Temos que alertar os diabéticos, hipertensos e todos aqueles que tem doenças imunológicas para cuidarem dos rins", conclui.
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