Padrão a partir de 2025, farda laranja começa a ser usada por bombeiros em MS
Cor é a universal para salvamento e vai facilitar reconhecimento dos militares
O Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso do Sul vai abandonar o uso da farda cor cáqui (bege) até 2025, gradativamente. Em junho, a substituta alaranjada começou a ser vestida por militares em formação, segundo publicação feita no site oficial da corporação.
Em abril deste ano, a cor laranja no uniforme foi inserida no regulamento do Corpo de Bombeiros. Ela será o padrão. Um processo de compra de novas fardas está em andamento.
A mesma cor já é obrigatória no Estado para uso dos militares que estiverem combatendo o fogo, como é o caso dos deslocados para a operação contra os incêndios no Pantanal, por exemplo.
Universal e a de 20 estados - A justificativa para a troca é a adesão à cor universal do salvamento, mais facilmente reconhecida pela população.
“Considerando todas as vantagens proporcionadas pela farda de cor laranja ao trabalho bombeiro militar, já estudávamos essa mudança há algum tempo, não por modismo ou gosto, mas pela funcionalidade, e agora estamos conseguindo implantar. Os maiores benefícios são para a nossa população, que poderá identificar um bombeiro com mais facilidade não só aqui, mas em diversos estados do Brasil, e para os nossos militares, que estarão mais protegidos com essa cor que chama atenção em qualquer ocasião”, explicou o comandante-geral do Corpo de Bombeiros sul-mato-grossense, Frederico Pouso Reis Salas.
O uniforme laranja chamativo segue ainda uma tendência nacional. É defendido como padrão pelo Ligabom (Conselho Nacional dos Corpos de Bombeiros Militares do Brasil) e já usado pela corporação em 20 estados, segundo a entidade.
A utilização de cores mais atrativas assim é sugerida também pela NBR (Norma Brasileira) 15292, que especifica os requisitos para vestimenta de segurança de alta visibilidade, capaz de sinalizar visualmente a presença do usuário em qualquer condição de luminosidade.
A cor laranja é adotada para atrair a visão humana em outros casos, como a fabricação de cones; placas de sinalização de trânsito; boias de salvamento aquático; rótulos de venenos; coletes refletivos; e capacetes.
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