Padrasto é condenado a 14 anos de prisão por estuprar criança
Homem perdeu direito de recorrer em liberdade por descumprir ordem de se afastar da vítima
Acusado de estuprar a enteada no ano passado, padrasto foi condenado a 14 anos de prisão e terá e cumprir a pena, inicialmente no regime fechado. Conforme apurou a polícia, o homem praticou os abusos por anos, até que foi descoberto em junho de 2019, quando a menina tinha 11 anos.
Ele acariciava as partes íntimas e corpo da vítima, além de cometer outros atos de violência sexual, conforme denunciou a mãe da criança à polícia. Após a queixa, policiais foram à casa da família e conseguiram prender padrasto em flagrante por posse ilegal de arma de fogo.
Na sentença, publicada no Diário da Justiça desta quinta-feira (7), o juiz anota que não permitirá ao réu o direito de recorrer em liberdade porque ele desrespeitou ordem de afastamento da vítima.
Determina ainda o pagamento de pelo menos R$ 10 mil por danos morais para a adolescente, “tendo em vista restar latente o abalo psicológico da vítima e a desestruturação familiar causada pelo acusado em sua conduta delitiva, pois a menor passou por inversão de guarda e situação de acolhimento institucional, quando verificado que o réu se reinseriu em seu núcleo familiar, mesmo após proibido de se aproximar da menor”.