Para descobrir síndrome de Davi, mãe precisa de R$ 7 mil
Com caso raro, bebê usa medicamentos e faz consultas que geram custo de R$ 570 por mês
Quando era só esperar o bebê nascer, aos 7 meses de gravidez, tudo ficou mais complicado. De lá para cá, a servidora pública Patrícia Casalli Gomes, de 29 anos, e toda a família vêm enfrentando junto ao Davi, de 3 meses, uma série de procedimentos.
Depois de uma cirurgia em São Paulo, os médicos recomendaram consulta e exames com um geneticista para descobrir qual síndrome o neném tem, algo que não vai custar menos de R$ 7 mil.
A família é de Nova Andradina, a 298 quilômetros da Capital. Esperando resposta do plano de saúde há um mês e sem esperanças de conseguir, a mãe está fazendo uma rifa para tentar levantar dinheiro suficiente para pagar a consulta particular. O prêmio da rifa é um Pix de R$ 1 mil.
Enquanto isso, a família trata ainda outros problemas no coração de Davi, mas o diagnóstico da síndrome é essencial. Eles gastam, em média, R$ 570 por mês com consultas e medicamentos.
“Não sabemos se o plano vai liberar, porque é um procedimento muito caro. Talvez tenhamos até que entrar na Justiça para conseguir. Então, se nos ajudarem com a rifa, podemos pagar à geneticista e descobrir logo o que ele tem para começar a tratar”, diz Patrícia.
Ela leva o filho ao cardiologista uma vez ao mês, em Campo Grande, quando paga fator participativo de R$ 100, pelo plano da Cassems.
O remédio manipulado custa em torno de R$ 70; as vitaminas passam de R$ 100 e ele tem que fazer uma inalação, que para 5 dias custa R$ 50.
O leite suplementado, que ele precisa, a família está conseguindo pela rede pública, por meio da Secretaria de Saúde de Nova Andradina.
O Campo Grande News pediu pela manhã respostas à Cassems sobre a demora na resposta sobre o exame, mas não obteve resposta.
Como ajudar - Quem quiser adquirir número da rifa pode mandar WhatsApp para o número (67) 9 9687-6008. Cada número custa R$ 20 e o prêmio é um Pix no valor de R$ 1 mil.