Para receber R$ 200 beneficiários terão que fazar curso profissionalizante
Programa Mais Social apresenta uma série de condicionantes para que recurso se já depositado no cartão
Além de cumprir com critérios para receber os R$ 200 do programa Mais Social do governo do Estado, os beneficiários terão que se comprometer a fazer cursos de alfabetização e profissionalizantes quando forem ofertados. A ideia é incentivar as famílias a saírem da situação de vulnerabilidade antes que acabe o benefício que é de 24 meses para cada atendido.
Conforme a secretária de Estado de Direitos Humanos, Assistência Social e Trabalho (Sedhast), Elisa Cleia Nobre, o objetivo é não criar dependência do programa. “Não queremos que as famílias fiquem eternamente nessa situação. A regulamentação traz esse incentivo para que vá, se profissionalize e consiga um emprego”, explicou.
As condicionantes impostas, segundo ela, servem para que as famílias atendidas possam sair do programa com condições de comprar seu próprio alimento. “Não é uma obrigatoriedade, mas quando for ofertado o curso e a família for chamada a participar e tiver condições de participar, iremos acompanhar. Não podemos também ter pessoas matriculadas que não compareçam. Aí perderão o benefício.”
Dentre as regras até mesmo a questão de gestantes participarem das consultas médicas para o acompanhamento dos bebês e fazerem corretamente o pré-natal entra como critério para a manutenção do benefício de R$ 200 mensal.
A secretária explica que no momento ainda são realizadas as visitas e os cruzamentos de dados do CadÚnico (Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal) com o sistema da Sedhast. Até o momento alguns casos já chamaram a atenção nas visitas in loco.
“Alguns pela extrema pobreza e pessoas na base do CadÚnico e não tem perfil do programa, por isso a importância de ir pessoalmente”. Os primeiros cartões estão em processo de impressão e dentro do prazo do Banco do Brasil.
Vale destacar que o programa é permanente no Estado, enquanto existir famílias em situação de vulnerabilidade. Mas vale destacar que o benefício será temporário por cada família, concedido por 24 meses, prorrogáveis por igual período em casos excepcionais.