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Cidades

PF investiga grupo que engessava até os braços para receber benefícios do INSS

Os mandados de busca e apreensão, cumpridos em Várzea Grande (MT), foram expedidos pela Justiça Federal de Campo Grande

Viviane Oliveira | 09/02/2021 07:45
Policiais federais durante cumprimento de busca e apreensão em casa localizada em Várzea Grande, no Mato Grosso (Foto: divulgação / PF)
Policiais federais durante cumprimento de busca e apreensão em casa localizada em Várzea Grande, no Mato Grosso (Foto: divulgação / PF)

Operação denominada MG2 foi deflagrada pela PF (Polícia Federal) na manhã desta terça-feira (9) para desarticular grupo de estelionato previdenciário que agia em Mato Grosso do Sul e Mato Grosso.

Os bandidos, segundo a investigação, engessavam até os braços para receber benefícios do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social). No total, oito policiais federais cumpriram dois mandados de busca e apreensão,  expedidos pela Justiça Federal de Campo Grande, na cidade de Várzea Grande (MT).

A investigação começou em julho de 2018 após a prisão de um dos investigados por uso de documento falso, em Fátima do Sul. Na ocasião foram apreendidas seis CNHs (Carteiras Nacionais de Habilitação) falsas, todas com a fotografia do investigado. Os documentos eram utilizados para fazer pedidos de benefícios previdenciários em diferentes cidades de MS, como Fátima do Sul, Três Lagoas, Bataguassu e Ponta Porã.

À época foram apreendidos diversos atestados médicos suspeitos, requerimentos de benefícios previdenciários utilizando os nomes que constam nos documentos falsos encontrados em poder do investigado, radiografias e materiais utilizados para simular engessamento dos braços. Constatou-se ainda que o investigado teria obtido sucesso na concessão de alguns dos benefícios.

Durante a investigação foram encontrados indícios de que o crime foi planejado e coordenado por um estelionatário que mora em Várzea Grande. As medidas judiciais, segundo a PF, buscam reforçar as evidências da participação da dupla e outras pessoas neste e em outros esquemas criminosos relacionados a fraudes previdenciárias. Se comprovadas as suspeitas, os investigados responderão pelo crime de estelionato previdenciário e as penas podem chegar a 6 anos de prisão.

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