ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no X Campo Grande News no Instagram
NOVEMBRO, SEXTA  22    CAMPO GRANDE 28º

Cidades

PM reformado continua capitão até Justiça julgar recurso contra expulsão

Decreto, assinado pelo governador Reinaldo Azambuja (PSDB) e publicado nesta sexta-feira, cancela a determinação anterior

Anahi Zurutuza | 04/10/2019 10:04
Capitão durante missa de 1 mês da morte do filho (Foto: Henrique Kawaminami/Arquivo)
Capitão durante missa de 1 mês da morte do filho (Foto: Henrique Kawaminami/Arquivo)

Excluído das fileiras da PMMS (Polícia Militar de Mato Grosso do Sul), o capital reformado Paulo Roberto Teixeira Xavier continua com a patente até que a Justiça julgue recurso contra a sua expulsão. A declaração da perda do cargo havia sido publicada no Diário Oficial do Estado do dia 6 de setembro, mas por força de liminar o governo teve de voltar atrás.

Decreto, assinado pelo governador Reinaldo Azambuja (PSDB) e publicado nesta sexta-feira, cancela a determinação anterior.

Apesar da perda posto e patente, que também atendia decisão judicial, o PM reformado não perde a aposentadoria. O nome de capitão Xavier voltou ao noticiário depois que o filho dele, Matheus Coutinho Xavier, 20 anos, foi assassinado por engano no dia 9 de abril. O alvo, segundo a investigação, seria o pai.

Mais recentemente, a execução de Matheus voltou à tona com a prisão de Jamil Name e do filho, conhecido como Jamilzinho, além de policiais civis, guardas municipais e outras pessoas suspeitas de integrar milícia armada. O grupo, segundo investigação do Garras (Delegacia Especializada de Repressão a Roubo à Banco, Assaltos e Sequestros) e do Gaeco (Grupo de Atuação Especial e Combate ao Crime Organizado), teria a missão de eliminar desafetos da família Name e a morte do filho do capital Xavier está entre as citadas como executadas pelo bando.

A expulsão do capitão Xavier, se houver, será consequência da condenação do oficial em 2010, a sete anos de reclusão, por falsidade ideológica, por manter estabelecimento comercial, proibido para oficial e corrupção passiva.

Nos siga no Google Notícias