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Cidades

Policiais são acusados de desviar peças de caça-níqueis

Redação | 02/07/2009 18:31

Para evitar a corrência na exploração de jogos de azar, a quadrilha chefiada por Sérgio Roberto Carvalho, o major Carvalho, desviava peças de caça-níqueis pertecentes a grupos rivais. A denúncia foi feita pela MPE (Ministério Público Estadual).

No interrogatório de hoje, à auditoria militar, o cabo Marcos Massaranduba se defendeu de tais acusações, que também têm como alvo o capitão Paulo Roberto Xavier, o capitão Xavier.

Conforme a denúncia, em 18 de novembro de 2008, eles apreenderam máquinas em um ponto perto da estação rodoviária de Campo Grande. Na ocasião, os policiais retiveram cinco caça-níqueis e R$ 3 mil em dinheiro, entretanto, somente R$ 345,00 chegaram à delegacia da Polícia Civil, conforme a denúncia.

Dois dias depois, o capitão teria retirado peças das máquinas do mesmo local e dito à proprietária que, caso denunciasse, forjaria um flagrante de droga. O cabo nega qualquer envolvimento com este caso.

Ele alega ainda que foi ao local apreender caça-níqueis dois dias após uma apreensão porque ouviu comentários na região da rodoviária os quais indicavam que a proprietária havia retomado a exploração dos jogos dois dias depois do flagrante. "Estavam rindo da PM", completa.

O MPE também aponta que em 15 de novembro o grupo arrombou um ponto corrente e apreendeu as máquinas do contraventor concorrente. As placas dos computadores dos caça-níqueis foram retiradas.

O cabo nega tal acusação. Assim como o capitão, ele afirma que o proprietário das máquinas decidiu entregá-las por medo de ser preso.

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