Polícia divulga fotos de homem suspeito de matar campo-grandense em Curitiba
José Tiago Correia Soroka é apontado pela investigação como responsável por outros crimes semelhantes
A Polícia Civil do Paraná divulgou algumas fotos do homem suspeito de latrocínios contra três pessoas no sul do País. Uma das vítimas, o campo-grandense Marco Vinício Bozzana da Fonseca, de 25 anos, era estudante de Medicina em Curitiba (PR) e foi assassinado em 4 de maio.
José Tiago Correia Soroka é apontado pela investigação como o responsável pelos crimes. Fotos com montagens de boné ou máscara foram disponibilizadas pelo órgão de forma a facilitar que o encontrem.
"PCPR [Polícia Civil do Paraná] solicita a colaboração da sociedade com informações que auxiliem na localização do procurado. As denúncias podem ser feitas de forma anônima pelos telefones 197 da PCPR, 181 Disque Denúncia ou pelo 0800-643-1121, diretamente à equipe de investigação", diz nota publicada pela instituição, que garante anonimato na denúncia.
Os outros crimes associados ao mesmo homem foram cometidos também na capital paranaense, em 27 de abril, e em Abelardo da Luz (SC), em 16 de abril. Em 11 de maio, conforme a Polícia, ele tentou matar outra pessoa, em Curitiba, que resistiu ao ataque mas teve bens materiais roubados.
Perfil das vítimas - Os três homens eram homossexuais e moravam sozinhos. Eles foram encontrados mortos sobre as respectivas camas com sinais de asfixia e tiveram pertences subtraídos.
De acordo com a investigação, o suspeito marcava encontros por meio de aplicativos de relacionamento, trocava fotos com as vítimas e na sequência, os crimes eram cometidos.
Tratados inicialmente como homicídio, os casos se desdobraram e foram identificados os roubos. A Polícia Civil de Santa Catarina também entrou no caso.
No início, as semelhanças entre os casos foram listadas em redes sociais e pela imprensa local. Ambos eram de cursos da área da saúde e moravam sozinhos em endereços relativamente próximos.
O caso - Marco Vinício foi encontrado no dia seguinte a sua morte sob um cobertor, com indícios de que fora asfixiado. Nascido na Capital, ele cursava medicina na PUC (Pontifícia Universidade Católica) do Paraná desde 2017. Por meio de nota, o centro acadêmico do curso lamentou sua morte.
"Embora seja a curta a vida que nos é dada pela natureza é eterna a memória de uma vida bem empregada. Tal qual Círo disse outrora, Marcos, te agradecemos de todo nosso íntimo por permanecer eterno em nossos corações. Nossos mais sinceros votos de alento e paz aos familiares a amigos".
A vítima foi velada e sepultada em 7 de maio no Cemitério Jardim das Palmeiras, em Campo Grande, em cerimônia restrita à família. Abalados, parentes de Marcos preferiram não falar com a imprensa naquele momento.