Secretaria tranquiliza e diz que vírus do sarampo não circula em MS
Ministério da Saúde incluiu o Estado entre os que estão em "surto ativo" da doença
Diante da inclusão de Mato Grosso do Sul entre os 16 estados brasileiros em “surto ativo” de sarampo, a Secretaria Estadual de Saúde, informou que não há circulação do vírus da doença Estado. O caso que entrou no boletim semanal do governo federal divulgado nesta sexta-feira, conforme o órgão estadual, é considerado “importado”, de morador de Três Lagoas, de 52 anos, que foi recentemente para a cidade de Guararema, em São Paulo, onde se concentra o maior número de registros da doença no País.
Há ainda um segundo caso já confirmado pela Secretaria no Estado, que só deve aparecer no boletim federal na próxima semana. É o registro de bebê de 10 meses, de Campo Grande, nunca vacinado. A criança também havia viajado para São Paulo recentemente.
“Os dois casos confirmados no Estado são importados. É uma questão de terminologia do Ministério da Saúde classificar assim a partir de um caso positivo”, justifica a secretaria sobre a definição de “surto ativo” do Ministério da Saúde. De acordo com as informações do órgão, as vítimas da doença não estavam em Mato Grosso do Sul no período considerado crítico para a transmissão do vírus.
“A SES ressalta que não há circulação do vírus no Estado e que realiza ações de prevenção em todos os casos em investigação”, reforça a SES.
Imunização – As autoridades de saúde tem sido enfáticas sobre a única forma de evitar ampliação do surto de sarampo no País: a vacina. “É importante que os pais sigam o calendário nacional de vacinação, editado pelo Ministério da Saúde, uma vez que a vacina tríplice viral protege contra sarampo, caxumba e rubéola. Já a tetraviral defende a criança contra as três doenças mais a varicela, conhecida como catapora”, informou a Secretaria.
A dose zero da vacina contra sarampo para bebês entre seis meses e 11 meses e 29 dias é aliada ao calendário de rotina para imunização contra a doença. Além dela, existe a dose um (tríplice viral), para crianças a partir de 12 meses e a dose dois (tetraviral), para indivíduos de 15 meses.
Como é - Profissionais da saúde afirmam que os sintomas do sarampo aparecem em trio: 1) febre alta, acima dos 38,5°C; 2) exantema – “pintinhas vermelhas” pelo corpo, iniciando sempre pela cabeça; e 3) tosse, coriza ou conjuntivite.
A vacinação de rotina contra o sarampo deve ser mantida na população de 1 (um) ano até 49 anos de idade, considerando-se o histórico anterior das vacinas que contenham componente sarampo, conforme o calendário vacinal.
De acordo com a informação divulgada, os estoques de vacina estão abastecidos.