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Cidades

Sem interessados em fornecer arroz ao MS, governo terá de abrir novo leilão

Conab garantiu que cereal vai chegar a todas as prateleiras de mercados, pequenos varejos e atacarejos do país

Por Jhefferson Gamarra | 08/06/2024 13:27
Consumidores comprando arroz em supermercado (Foto: Paulo Francis)
Consumidores comprando arroz em supermercado (Foto: Paulo Francis)

Em coletiva de imprensa, o presidente da Conab (Companhia Nacional de Abastecimento) Edegar Pretto, informou que o governo vai realizar um novo leilão no dia 13 de junho para comprar mais 36 mil toneladas de arroz importado e distribuir aos estados que ficaram de fora da primeira. Entre eles Mato Grosso do Sul, que deverá receber 3,1 mil toneladas.

Essa quantidade representa os lotes que não foram vendidos no leilão desta quinta-feira. No total, o leilão tinha como objetivo a compra de 300 mil toneladas do grão, das quais 263,370 mil foram adquiridas, correspondendo a aproximadamente 88%.

Os lotes arrematados foram para os estados da Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Paraná, Pernambuco e São Paulo. Já os lotes previstos para Mato Grosso do Sul, Amazonas, Distrito Federal, Mato Grosso, Rondônia, Roraima, Santa Catarina e Tocantins não foram comercializados por falta de interesse de entrega dos arrematantes.

Conforme o edital do primeiro leilão, para Mato Grosso do Sul estava prevista a entrega de 3.135.000 quilos de arroz importado, o equivalente a 627 mil pacotes de 5 quilos. A empresa que arrematar o lote destinado ao Estado deverá entregar o cereal na unidade da Conab, localizada no Núcleo Industrial de Campo Grande, onde será fiscalizado por agentes da companhia.

“Nós vamos reofertar os lotes que deram vazio hoje, com o intuito de que as pessoas conhecendo o leilão, provavelmente teremos mais empresas participando e podendo arrematar. Só posso deixar uma certeza, nenhum comércio que já vende arroz no Brasil vai deixar de receber esse produto na prateleira caso ele queira. A Conab tem a missão de fazer chegar em todas as prateleiras de mercados, pequenos varejos e atacarejos do país”, garantiu o diretor de Operações e Abastecimento da Companhia, Thiago dos Santos.

As regiões previstas no edital foram definidas pela Conab com base em indicadores de insegurança alimentar. O arroz adquirido deverá estar acondicionado em embalagem com capacidade de 5kg, transparente e incolor, que permita a perfeita visualização do produto e com logomarca. Os compradores deverão vender o produto exclusivamente para o consumidor final, com preço máximo de R$ 4 o quilo.

Ainda não é possível saber de quais países virá o arroz. Durante a coletiva, o diretor-executivo de Operações da Conab, explicou que quem participa do leilão são empresas brasileiras. Elas fazem a importação e, posteriormente, vendem o arroz para o governo. Portanto, a origem do produto só será conhecida após a apresentação do Documento de Importação. A expectativa é que essa informação esteja disponível em até 15 dias.

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