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Economia

Conab arremata 263,3 mil toneladas de arroz; MS deve receber 3,1 mil toneladas

Governo pretende vender o produto a R$ 4 o quilo; preço final poderá ultrapassar R$ 20 pelo pacote de 5 quilos

Por Jhefferson Gamarra | 06/06/2024 12:37
Embalagem que será utilizada no arroz comprado pelo Governo Federal (Foto: Reprodução)
Embalagem que será utilizada no arroz comprado pelo Governo Federal (Foto: Reprodução)

A Conab (Companhia Nacional de Abastecimento) comprou 263,3 mil toneladas de arroz importado em leilão realizado na manhã desta quinta-feira (6). A previsão do governo era adquirir até 300 mil toneladas do alimento. A estratégia do leilão foi adotada para reduzir o preço do arroz, que aumentou 40% devido às enchentes no Rio Grande do Sul, estado responsável por 70% da produção nacional do grão.

O governo pretende vender o arroz em embalagem específica a R$ 4 o quilo, de forma que o preço final não ultrapasse R$ 20 pelo pacote de 5 quilos. "Ainda nesta quinta-feira, o resultado será homologado. As empresas vencedoras terão 5 dias úteis para pagar e apresentar a garantia. Depois, serão 90 dias para entregar o produto nos locais indicados nos lotes arrematados", declarou o Ministério da Agricultura e Pecuária.

De acordo com o edital do primeiro leilão, em Mato Grosso do Sul está prevista a entrega de 3.135.000 quilos de arroz importado, o equivalente a 627 mil pacotes de 5 quilos. O cereal será entregue e armazenado na unidade da Conab, localizada no Núcleo Industrial de Campo Grande, onde será fiscalizado por agentes da companhia.

Os estoques arrematados nesta quinta-feira devem chegar aos consumidores no início de setembro. O produto será destinado a pequenos varejistas, mercados de vizinhança, supermercados, hipermercados, atacarejos e estabelecimentos comerciais em regiões metropolitanas, com base em indicadores de insegurança alimentar.

O leilão chegou a ser barrado pela Justiça Federal em Porto Alegre. O presidente do TRF-4 (Tribunal Regional Federal da 4ª Região), Fernando Quadros da Silva, entretanto, acatou pedido da AGU (Advocacia-Geral da União) e liberou a realização do pregão.

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