Serial killer do Paraná é indiciado por assassinato e roubo a estudante de MS
Pela morte do sul-mato-grossense em Curitiba, José Tiago Correia Soroka responderá a processo de latrocínio
A Polícia Civil do Paraná concluiu o inquérito que investigava a morte do estudante sul-mato-grossense Marcos Vinício Bozzana da Fonseca, de 25 anos. José Tiago Correia Soroka, de 33 anos, assassino confesso do acadêmico de Medicina, foi indiciado por latrocínio, quando alguém mata para roubar. O crime considerado hediondo é punido com pena de 20 a 30 anos de prisão.
Além do assassinato do jovem de Mato Grosso do Sul, os homicídios de outros dois rapazes gays, um em Curitiba e outro em Abelardo da Luz (SC), são atribuídos a Soroka, que, segundo a polícia, agia como um serial killer, um psicopata que mata por “gosto”.
A investigação sobre a morte de Marcos Vinício foi conduzida pela DHPP (Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa) de Curitiba (PR). Segundo a Polícia Civil, o inquérito foi relato ao MPPR (Ministério Público do Paraná), a quem cabe oferecer denúncia contra o assassino na Justiça.
Assassinatos em série – O sul-mato-grossense Marcos Vinício Bozzana da Fonseca, de 25 anos, morava sozinho em apartamento em Curitiba, para onde se mudou em 2017, quando começou a estudar Medicina na PUC (Pontifícia Universidade Católica). O jovem fez o Ensino Médio e 3 anos de cursinho em Campo Grande antes de passar em cinco vestibulares. Ele estava no último ano da graduação.
Ele foi morto no dia 4 de maio. O corpo foi encontrado por volta das 16h do dia seguinte depois que familiares e amigos estranharam o sumiço do rapaz e chamaram a polícia. Conforme a investigação, Marcos foi morto por asfixia. Soroka usou um cobertor para sufocá-lo.
O assassino fugiu levanto notebook e celular da vítima. Pela câmera do condomínio onde universitário morava, no Bairro Portão, é possível ver que o suspeito sai tarde da noite, com uma mochila que parece cheia e uma sacola na mão. Ele pega um táxi.
O mesmo homem confessou ter matado, também na capital paranaense, o enfermeiro David Levisio em 27 de abril, e no interior de Santa Catarina, em 16 de abril, o professor de geografia Robson Olivino Paim, de 36 anos. Uma quarta vítima sobreviveu ao ataque.