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Cidades

Servidores federais vão à praça reivindicar 13 melhorias para a categoria

A manifestação também será realizada contra a proposta de reajuste salarial do Governo Federal

Por Geniffer Valeriano | 31/05/2024 18:13
Acadêmico passa por cartaz informativo de greve que atingiu o setor administrativo da UFMS (Foto: Henrique Kawaminami/Arquivo Campo Grande News)
Acadêmico passa por cartaz informativo de greve que atingiu o setor administrativo da UFMS (Foto: Henrique Kawaminami/Arquivo Campo Grande News)

Com greve que completou 78 dias, servidores federais do setor de educação vão à Praça do Rádio reivindicar 13 melhorias para a categoria. A manifestação também será realizada contra a proposta de reajuste salarial do Governo Federal de reajuste zero.

Em Campo Grande, a manifestação será realizada nesta segunda-feira (3), a partir das 14h. A convocação para o ato está sendo realizada por cinco sindicatos, da Capital e de Dourados.

Entre as reivindicações que estão sendo realizadas, são listadas: a recomposição salarial; reestruturação das carreiras, tanto de docentes quanto de técnicos administrativos; a adequação do orçamento é essencial para o funcionamento adequado das instituições e para a manutenção da qualidade do ensino e ampliação dos Programas de Assistência Estudantil.

“As entidades reivindicam a revogação do novo ensino médio, criticado por suas inadequações e falta de preparo para a realidade educacional brasileira; melhoria das condições de trabalho; investigação de casos de assédio moral e sexual nas Instituições Federais de Ensino (IFE); unificação entre Ensino, Pesquisa e Extensão;. revogação da Portaria MEC 983/2020; recomposição da força de trabalho”, detalha a nota.

Os servidores ainda se declaram contra a “PEC 32/2020 e qualquer outra contrarreforma administrativa que siga suas diretrizes de reduzir direitos dos servidores públicos”. Também é pedido pela categoria autonomia e democracia universitária, além do fim da contribuição previdenciária de aposentados e pensionistas.

Histórico - Desde 2015 a UFMS "não para". Naquele ano, a paralisação começou em 15 de junho e seguiu até 14 de outubro, com 4 meses sem aulas. A anterior, em 2012, durou 90 dias.

Desta vez, os professores reivindicam reajuste salarial de 22,71%, em três parcelas anuais de 7,06% cada, começando em 2024. Já os técnico-administrativos cobram 34%, também dividido até 2026 e já estão parados desde março. A União apresentou contraproposta de reajuste de 9% em janeiro de 2025 e 3,5% em maio de 2026. Mas a categoria não abre mão de percentual já em 2024, porque também contemplaria os aposentados.

Outro pedido que emperra as negociações é a equiparação do auxílio-alimentação aos valores pagos ao Legislativo e Judiciário federais. "Enquanto os professores ganharam R$ 1 mil com aumento proposto agora pelo governo, os dois poderes já pagam cerca de R$ 4 mil. A diferença é discrepante", reforçou a presidente da Adufms, Mariuza Guimarães.

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