Servidores do IFMS criam painel de monitoramento do movimento grevista
Segundo a ferramenta, 681 trabalhadores aderiram à paralisação nos dez campus
Com o objetivo de mostrar quem aderiu ao movimento grevista e os impactos no calendário letivo, o IFMS (Instituto Federal de Mato Grosso do Sul) disponibilizou um painel on-line que é atualizado diariamente. Nesta quarta-feira (8), 67% dos servidores estão em greve, entre docentes e administrativos.
A ferramenta que permite a visualização interativa de dados e criação de relatórios personalizados. Por nota, a reitora Elaine Cassiano reconhece o direito da greve e garante que os alunos não serão prejudicados.
"Estamos em busca de uma solução equilibrada que contemple tanto aulas quanto momentos de diálogos sobre as reivindicações. Respeitamos os direitos dos servidores, mas não iremos comprometer a educação dos nossos estudantes”, disse.
O painel tem como fontes os calendários acadêmicos dos dez campus, além de informações sobre a adesão de servidores repassadas pelas direções-gerais. Os dados são atualizados automaticamente, conforme as atualizações feitas pelos campus.
Ao todo, são 681 trabalhadores em greve em Aquidauana, Campo Grande, Corumbá, Coxim, Dourados, Jardim, Naviraí, Nova Andradina, Ponta Porã e Três Lagoas. O período de aula a repor varia, de 19 a 26 dias.
Greve - A paralisação começou no dia 3 de abril na parte administrativa do Instituto. No dia 1º de maio foi a vez de os professores aderirem. O motivo é a falta de acordo com o Governo Federal para melhoria dos salários.
Segundo comunicado do comando de greve do IFMS, o movimento continua parcial tanto em Campo Grande como nos campi do interior. No campus da Capital, entre 29 de abril e 3 de maio, estavam totalmente suspensas as aulas dos cursos técnicos integrados ao Ensino Médio, engenharia elétrica, tecnologia em sistemas para Internet, especializações, cursos de idiomas vinculados ao Cenid (Centro de Idiomas), do 3º semestre do técnico subsequente em manutenção e suporte, e do 1º semestre do técnico subsequente em Logística.
Além do IFMS, funcionários administrativos e professores da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul) também aderiram à greve geral.
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