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Cidades

Família oferece R$ 200 mil por acusados de assassinatos e grilagem de terras

Sul-mato-grossense e outros dois são procurados por força-tarefa no Maranhão

Por Dayene Paz | 30/01/2025 06:50
Família oferece R$ 200 mil por acusados de assassinatos e grilagem de terras
Local onde ocorreu duplo homicídio, no Maranhão. (Foto: Divulgação | PCMA)

O sul-mato-grossense Giovany Molina Santos, 38 anos, é investigado por duplo homicídio, associação criminosa e grilagem de terras no município de Barra do Corda, no Maranhão, cujas vendas de terra podem chegar a R$ 40 milhões. Ele foi alvo de força-tarefa entre as Polícias Militar e Civil, que cumpriu ordens judiciais contra a quadrilha, na segunda-feira (27).

Segundo nota da polícia maranhense, durante a “Operação Tellus” foram cumpridos três mandados de prisão temporária e três de busca e apreensão.

Natural de Porto Murtinho, Giovany é apontado como integrante da quadrilha e mandante do crime. Ele ainda é procurado pelas autoridades. Além de Giovany, também são procurados pelo duplo homicídio: José Ermes Gomes Silva e Marcelo Gomes Carneiro, pai e filho, respectivamente.

Ao Campo Grande News, a família de uma das vítimas afirmou que está sendo oferecida recompensa de R$ 200 mil pelo paradeiro dos criminosos.

Família oferece R$ 200 mil por acusados de assassinatos e grilagem de terras
Primeiro à esquerda, José, ao lado dele, Marcelo e o último à direita, Giovany. (Foto: Reprodução | Rede Mirante)

No dia 9 de janeiro, Rodrigo Alves Rabelo e Valciderlan Sousa foram mortos a tiros por uma dupla de moto. Com base na investigação da Delegacia Regional de Barra do Corda, o crime foi motivado pela disputa de terras, possivelmente griladas, em regiões das cidades de Mirador e Fernando Falcão, incluindo uma troca de ameaças ocorrido em dezembro de 2024, que envolveu uma das vítimas fatais e um dos investigados.

Segundo o delegado Brito Júnior, chefe da Delegacia de Barra do Corda, a quadrilha é suspeita de grilar até 20 mil hectares na região de Mirador, Fernando Falcão, Barra do Corda e outras cidades no entorno, podendo chegar as vendas em R$ 40 milhões.

"O modus operandi do grupo era observar terras devolutas ou particulares sem certificação ou benfeitorias e realizar o deslocamento de matrículas, falsificar georreferenciamento e certificações, ameaças a posseiros e agricultores familiares, entre outros, a fim de vender as terras a grandes grupos econômicos ou fazendeiros".

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