Antes do prazo, Polícia pedirá prisão preventiva de suspeitos de matar delegado
A 9 dias de encerrar o prazo da prisão temporária dos suspeitos de executar o delegado Paulo Araújo Magalhães, no dia 25 de junho, em Campo Grande, a Polícia Civil já vê como certa o pedido de prisão preventiva de José Moreira Freires, 40 anos, vulgo Zezinho e Antônio Benitez Cristaldo, 37 anos. Além deste assassinato, eles ainda são suspeitos de matar o comparsa Rafael Leonardo dos Santos, 29 anos, o 3° suspeito de matar o delegado.
Segundo o delegado Alberto Vieira Rossi, titular do Garras (Delegacia Especializada de Repressão a Roubos a Bancos, Assaltos e Sequestros) e que atua em apoio nas investigações, a Polícia já possui provas para que seja decretada a prisão. “Entendemos que o inquérito possui informações suficientes que os apontam como pistoleiro e comparsa no crime”, afirma o delegado.
Já o delegado Edilson dos Santos, titular da DEH (Delegacia Especializada em Repressão a Homicídios) e presidente do inquérito, disse ao Campo Grande News que, ainda esta semana, os policiais vão fazer uma nova reunião para decidir os rumos dos suspeitos. Nos últimos 20 dias, conforme a Polícia foram feitas novas diligências e ainda as análises das interceptações telefônicas.
Recentemente, por conta da suspeita da morte de Rafael, eles foram interrogados novamente e negaram a participação do crime. Na oitiva, foi oferecida à delação premiada, quando os suspeitos recebem benefícios, caso queiram colaborar com a investigação policial.
Crime - Paulo Magalhães Araújo, 57 anos, foi atingido por uma pistola de 9 milímetros, de uso restrito do Exército. Ele estava na frente da escola da filha, na rua Alagoas, quando foi alvejado. As investigações seguem sob Segredo de Justiça.