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Cidades

Caminhoneiros mantêm bloqueios em 74 pontos das rodovias de MS

Neste sábado (26) não houve alteração nas interdições, que somam 38 pontos em rodovias federais e 21 nas estaduais

Geisy Garnes | 26/05/2018 08:17
No sexto dia de protesto, caminhoneiros bloqueiam mais de 59 pontos das rodovias.
No sexto dia de protesto, caminhoneiros bloqueiam mais de 59 pontos das rodovias.

A greve dos caminhoneiros contra o aumento no preço dos combustíveis chega ao sexto dia em Mato Grosso do Sul e bloqueia 74 trechos de rodovias em todo o Estado. Neste sábado (26) são 38 pontos interditados em rodovias federais e 36 nas estaduais, um total de 15 a mais do que o registrado ontem.

Segundo a PRF (Polícia Rodoviária Federal), os caminhoneiros bloqueiam cinco rodovias federais nesta manhã. Na BR-262, os manifestantes estão em Campo Grande, Anastácio, Corumbá, Terenos e Três Lagoas. Há também trechos impedidos na BR-267, nas cidades de Bataguassu, Maracaju, Nova Alvorada do Sul e Guia Lopes da Laguna.

Na BR-060 são registrados cinco pontos de bloqueio, em Bela Vista, Camapuã, Chapadão do Sul, Paraíso das Águas, e Sidrolândia. Os caminhoneiros também ocupam trechos da BR-158, nos municípios de Brasilândia, Cassilândia, Paranaíba e Três Lagoas.

Ainda segundo a PRF, na BR-163, uma das mais movimentadas do Estado, os policiais acompanham interdições em Bandeirantes, Caarapó, Campo Grande (nos quilômetros 477, 462 e 492), Coxim, Dourados (em três pontos, km 256, 266 e 281) Eldorado, Naviraí, Rio Brilhante, Rio Verde de Mato Grosso, São Gabriel do Oeste e Sonora. Dados da CCR MSvia, apontam que só na rodovia, são 21 trechos bloqueados.

De acordo com balanço do Batalhão da Polícia Militar Rodoviária divulgado nesta manhã, os pontos interditados subiram para 36 e impedem os acessos a Dourados, Nova Andradina, Cassilândia, Inocência, Paranaíba, Amambai, Ponta Porã, Bela Vista, Sidrolândia, Naviraí, Maracaju, Ivinhema, Santa Rita do Pardo, Deodápolis, Itaporã, Itahum, Paranhos, Rochedo, Sete Quedas, Aparecida do Taboado, Bonito, Iguatemi e Ipezal.

Nesta sexta-feira (25), os policiais militares rodoviários monitoravam 21 pontos de bloqueios.

Paralisação – Desde domingo, os caminhoneiros bloqueiam as rodovias em Mato Grosso do Sul em protesto ao aumento dos combustíveis. Mesmo depois que a Petrobras decidiu manter a redução de 10% no valor do diesel nas refinarias e representantes do governo e entidades de caminhoneiros anunciaram a suspensão da paralisação, por 15 dias, os grupos permaneceram nas rodovias de todo Brasil.

Os principais representantes do protesto alegam que apesar do acordo divulgado pelo governo federal, na noite do dia 24 de maio, depois de reunião com as categorias, não concordavam com os termos apresentados e por isso continuaram com a greve.

“Não teve acordo. Para nós não teve acordo. O pessoal que nos representa saiu da reunião lá em Brasília (DF), porque não aceitavam aqueles termos. Vai dar diferença de no máximo 5 centavos”, disse Valcir Francisco, presidente da Cootrapan (Cooperativa dos Transportadores do Estado do Pantanal).

Representante dos caminhoneiros autônomos no Estado, Osni Belinati, do Sindicargas (Sindicato dos Trabalhadores em Transporte de Cargas), seguiu o mesmo discurso. “Teve acordo, mas não era aquilo que estávamos esperando. O movimento está mantido”.

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