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Cidades

Campo Grande tem primeiro caso de febre chikungunya de MS em 2017

Ricardo Campos Jr. | 14/01/2017 09:25
Mosquito Aedes aegypti, transmissor da chikungunya (Foto: divulgação / Sanofi Pasteur)
Mosquito Aedes aegypti, transmissor da chikungunya (Foto: divulgação / Sanofi Pasteur)

Mato Grosso do Sul teve um caso de febre chikungunya confirmado até o momento em 2017. Segundo boletim epidemiológico divulgado pela SES (Secretaria Estadual de Saúde), o paciente mora em Campo Grande, não tendo sido informado se ele adquiriu o vírus na Capital ou em viagem para outro estado.

O órgão também atualizou a quantidade de casos do ano passado. Foram 24 casos confirmados, dos quais Campo Grande concentra nove. Um deles foi importado do estado de Alagoas e oito são autóctones, ou seja, foram contraídos pelos pacientes no próprio município.

Corumbá concentra segunda maior quantidade de doentes em 2016, em todos eles o vírus foi adquirido no próprio município.

Aquidauana, Jardim e Ladário têm dois casos confirmados cada um. No primeiro município, ambos são autóctones e nos outros, os pacientes foram picados pelo mosquito contaminado durante viagem ao Rio de Janeiro.

Concentram um caso apenas Dourados, Inocência, Ivinhema e Três Lagoas, todos adquiridos nas próprias cidades.

A secretaria alerta a população que procure atendimento diante dos sintomas: febre de início súbito maior que 38,5°C e dor intensa nas articulações de inicio agudo, acompanhada ou não de edemas (inchaço), não explicado por outras condições, sendo residente ou tendo visitado áreas onde estejam ocorrendo casos suspeitos até duas semanas antes do início dos sintomas ou que tenha vínculo com algum caso confirmado.

Em alguns casos, as dores permanecem nos pacientes durante meses e anos. Não há vacinas ou remédios específicos para combater a doença e o tratamento é feito através da redução dos sintomas. Por isso, a recomendação é eliminar os criadouros do mosquito que transmite a chikungunya, evitando deixar água acumulada.

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