“Devem atrasar”, avisa secretário sobre obras de rotatória e da Ernesto Geisel
Rudi Fiorese explica que para retomada dos trabalho é preciso que o solo esteja seco, com um ou dois dias sem chuva
“Devem atrasar”. O secretário municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos, Rudi Fiorese, foi enfático sobre o cronograma das obras da rotatória da Rua Joaquim Murtinho e revitalização da Avenida Ernesto Geisel. Ele explica que a previsão era entregar as duas obras até março, mas afirma que com as chuvas “está difícil trabalhar”.
A principal prejudicada é readequação da rotatória que liga a Joaquim Murtinho e Avenida Eduardo Elias Zahran. O secretário lembra que choveu forte na Capital dois dias depois que foi dada a ordem para início dos serviços, em novembro.
As obras sofreram várias paralisações até o dia 20 de dezembro, quando tiveram de ser interrompidas por mais tempo. No dia 3 de janeiro, Rudi Fiorese, já havia dito em entrevista ao Campo Grande News que o andamento dependia da quantidade de chuvas que cairão na cidade neste primeiro trimestre.

“A previsão era concluir em março, mas acho difícil conseguir terminar. Em janeiro, por exemplo, está chovendo bastante. As obras que mexem com terra, fica difícil. É preciso de um a dois dias sem chuva para secar o solo, assim a gente não consegue trabalhar”.
Via licitação, a Prefeitura de Campo Grande contratou a Construtora Rial Ltda. para execução das obras, ao custo de R$ 819,9 mil. Conforme edital, a empreiteira teria 90 dias - contados a partir da assinatura da primeira ordem de serviço - para terminar os serviços.
O projeto é semelhante ao adotado nas rotatórias das Avenidas Mato Grosso/Nelly Martins e Interlagos/Gury Marques, que também ganharam sinalização semafórica.
Avenidas – O secretário explica que a situação é parecida na revitalização da avenida que margeia o Rio Anhanduí. Os trabalhos só podem ser feitos com o solo seco e por isso, não há data para que a obras termine.
“Só não vamos ter problema no cronograma da Bandeirantes, porque já está adiantada, a parte de mexer com a terra já terminou e a chuva não interfere tanto”, explicou. A Bandeirantes recebe intervenções para virar corredor do transporte coletivo.